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Pacientes com hanseníase ganham três novas unidades de referência no DF

Os novos ambulatórios ficam na Candangolândia, no Núcleo Bandeirante e no Riacho Fundo 1

Pacientes com hanseníase têm três novas unidades de referência para o tratamento no Distrito Federal. Os ambulatórios ficam na Candangolândia, no Núcleo Bandeirante e no Riacho Fundo 1, e permitem um diagnóstico rápido para um tratamento mais adequado desses pacientes . O objetivo dessas novas unidades é descentralizar o atendimento feito no Hospital Dia, na 508 Sul. O sistema abrange o Park Way, Riacho Fundo 1 e 2, Candanga, Guará e Lago Sul e Asa Sul.

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As unidades básicas contam com profissionais treinados recentemente, que poderão identificar sinais da doença antes que ela se agrave. Os casos mais complexos, serão encaminhados aos novos ambulatórios de referência, onde um especialista garante o suporte. ;A ideia é que os pacientes recebam tratamento mais próximos de suas casas;, afirma Rosimeire Brandão, chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da região Centro-Sul.

Familiares de pacientes também serão acompanhados pelos centros de saúde, devido ao fácil contágio da doença. Rosimeire também destaca a importância de se manter atento aos sintomas da enfermidade.

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A hanseníase é uma doença contagiosa que tem cura. Inicialmente, atinge a pele e nervos periféricos, mas pode atacar os olhos e os tecidos do interior do nariz.

A doença causa manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas na pele que se torna mais sensível ao frio, calor ou toque.

Provocada pelo bacilo Mycobacterium leprae, antigamente a doença também era conhecida como lepra. Os pacientes têm tratamento gratuito de 6 meses a 1 ano na rede pública de saúde.

No DF, foram identificados 214 casos em 2015. Somente em Ceilândia, 30 casos foram registrados. E 20 na Região Centro-Sul.