O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) prorrogou a intervenção administrativa na rede Cascol por mais 180 dias. A medida da superintendência geral do órgão foi assinada nesta sexta-feira (7/10), e garante o andamento das investigações da Polícia Federal e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) sobre um cartel de combustíveis na capital. Segundo nota divulgada na página do Cade, ;a decisão tem anuência da empresa, que manifestou concordância com a renovação da vigência, que se encerraria no próximo dia 9 de outubro;.
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[SAIBAMAIS]Entre as diligências em curso, o conselho aguarda a conclusão da análise do material apreendido pela Polícia Federal durante a Operação Dubai. Outro motivo para a prorrogação é que o Cade considerou que o processo de transformação na gestão da Cascol ainda está em andamento. O administrador provisório responsável pelo trabalho é Wladimir Eustáquio Costa, nomeado para gerenciar de forma independente os postos de combustíveis de propriedade da rede desde janeiro, mas à frente da empresa desde abril de 2015. Ele também permanecerá no cargo nos próximos 180 dias.
Ainda segundo a nota, diante do cenário, ;a superintendência-geral entendeu ser importante manter as medidas acautelatórias previamente adotadas até que os processos conduzidos pela Polícia Federal, MPDFT e Cade estejam em estágio mais avançado. Isso porque essas medidas resguardam as investigações e promovem a manutenção da concorrência no mercado local;. Basicamente, isso significa que a devolução da administração poderia prejudicar os trabalhos desenvolvidos.
Caberá ao administrador provisório enviar ao Departamento de Estudos Econômicos do Cade os dados coletados sobre o mercado desde o início da intervenção, além de relatórios produzidos no período.