Levantamento feito pelo Correio revela que, nas localidades onde os prefeitos têm aliados no parlamento, o percentual de apoio varia entre 82,35% e 52,58%. Já nos municípios com menor base de apoio, a variação é entre 18,18% e 47,61%. O cenário demonstra um Entorno quase sem oposição no Legislativo local. Para cientistas políticos, essa é uma tendência histórica que se repete a cada eleição. O motivo, muitas vezes, são as ;eleições casadas;.
Nas cidades em que os prefeitos têm mais apoio, há vereadores eleitos diretamente pelo partido do chefe do Executivo e também parlamentares que têm, na composição, pelo menos uma das legendas da coligação do político (veja arte). Formosa é o município em que o prefeito eleito, Ernesto Roller (PMDB), vai encontrar mais apoio. Dos 17 vereadores, 14 compõem a base de apoio ; ou 82,35% de aliados.
Águas Lindas de Goiás ocupa o segundo lugar. Dos 19 vereadores, o prefeito reeleito, Hildo do Candango (PSDB), poderá contar com 15 aliados (78,94%). Em terceira posição, aparece Padre Bernardo. Lá, do total de 12 vereadores, nove (75%) devem apoiar o prefeito Claudienio (PSDB). Em seguida, vêm Cristalina, com nove (69,23%) vereadores do total de 13 da base aliada do prefeito Daniel do Sindicato (PSB); Planaltina de Goiás, onde 11 parlamentares (64,70%) do total de 17 devem apoiar o prefeito Dr. Davi (PROS); além de Novo Gama e Cidade Ocidental, empatados com oito vereadores (53,33%) do total de 15 que devem seguir com a prefeita Sônia Chaves (PSDB) e com o prefeito Fábio Correa (PRTB), respectivamente.
Por último está Luziânia, onde Marcelo Melo (PSDB) conseguiu 11 vereadores aliados (52,58%) do total de 21. O prefeito eleito avalia, porém, que a base de apoio pode chegar a 15 dos 21 vereadores. ;Ter maioria na Câmara é sempre bom e podemos ampliar essa base, porque temos um excelente relacionamento com muitos dos vereadores que se elegeram. Portanto, a nossa base pode ter uma maioria folgada. E vamos precisar disso, porque será necessário fazer mudanças muito profundas;, analisou.
Por outro lado, em quatro das 12 cidades, os prefeitos terão que costurar apoio com os novos integrantes da Câmara Municipal a partir de 1; de janeiro de 2017. As dificuldades serão maiores para Alexânia, com apenas dois (18,18%) parlamentares da base de apoio do total de 11 vereadores; Cocalzinho de Goiás, com cinco vereadores (29,41%) do total de 17; Valparaíso, onde também cinco vereadores (38,46%) do total de 13 são aliados do prefeito; além de Santo Antônio do Descoberto, com sete parlamentares da base (46,66%) do total de 15.
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique .