As investigações da Promotoria de Justiça Criminal de Defesa dos Usuários de Serviços de Saúde (ProVida) apontam que o dono do Hospital Daher, o cirurgião plástico José Carlos Daher, atuava diretamente nos pagamentos que envolviam órteses e próteses. O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) chegou a pedir a prisão temporária de Daher, mas a Justiça negou a solicitação.
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"A diferença entre o Home e o Daher é que, no primeiro, quem atuava eram os funcionários. No segundo, no Lago Sul, notamos uma participação forte do dono do hospital no gerenciamento das transações ilegais", afirmou Mauricio Miranda, promotor de Justiça de Defesa dos Usuários de Serviços de Saúde (ProVida). Os médicos envolvidos, além dos honorários, recebiam dos hospitais de 3,5% a 7% e mais quase 30% da distribuidora dos materiais.
A segunda fase da operação foi antecipada após denúncia de que as provas estariam sendo destruídas, inclusive com a formatação de computadores no Hospital Daher. ;As primeiras escutas telefônicas já levantavam suspeitas contra o Hospital. Um dos médicos investigados na primeira fase havia dito que gostava de operar nesses dois hospitais (Daher e Home) porque recebia dobrado", explica o promotor.
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"A diferença entre o Home e o Daher é que, no primeiro, quem atuava eram os funcionários. No segundo, no Lago Sul, notamos uma participação forte do dono do hospital no gerenciamento das transações ilegais", afirmou Mauricio Miranda, promotor de Justiça de Defesa dos Usuários de Serviços de Saúde (ProVida). Os médicos envolvidos, além dos honorários, recebiam dos hospitais de 3,5% a 7% e mais quase 30% da distribuidora dos materiais.
A segunda fase da operação foi antecipada após denúncia de que as provas estariam sendo destruídas, inclusive com a formatação de computadores no Hospital Daher. ;As primeiras escutas telefônicas já levantavam suspeitas contra o Hospital. Um dos médicos investigados na primeira fase havia dito que gostava de operar nesses dois hospitais (Daher e Home) porque recebia dobrado", explica o promotor.
Nesta quinta-feira (6/10) Carlos Daher estava com viagem marcada para Belo Horizonte. Lá, ele participaria da 21; Jornada Mineira de Cirurgia Plástica, no Centro de Convenções da cidade. Ele não foi localizado pela polícia.
[SAIBAMAIS]Participação
Quatro funcionários da unidade hospitalar foram conduzidos coercitivamente para prestar esclarecimentos: Wirliane Pires da Silva, chefe do departamento financeiro; José Wilson do Bonfim Lopes, médico responsável técnico do Hospital Daher; Patrícia Bezerra Mendes, funcionária do departamento financeiro; e Marco Aurélio Silva Costa, diretor comercial. Ana Maria Monteiro Machado, ex-funcionária do hospital, não foi encontrada na operação desta quinta.
"Vamos analisar os prontuários e outros documentos para apurar a participação deles e de outros médicos e empresas. Notamos uma participação forte do dono do hospital no gerenciamento das transações ilegais", detalha Miranda.
Em nota, o Hospital Daher garantiu colaborar com as investigações. "Não fomos avisados ou comunicados do teor da visita e estamos colaborando ativamente com as solicitações realizadas", detalha o texto. Até a publicação desta reportagem, a defesa do empresário não havia se manifestado.