Dos 66 centros de saúde espalhados pelo DF, pelo menos seis estão desativados e outros apresentam falhas estruturais. As obras estão atrasadas há dois anos e custarão R$ 12,2 milhões, no total. O Executivo local encontra dificuldades para continuar as obras das unidades n; 5 do Lago Sul, n; 8 do Gama e n; 11 de Ceilândia. Em junho, o Correio percorreu os três postos e constatou que as reformas estavam paradas. Na época, a Secretaria de Saúde garantiu que em setembro os reparos estariam terminados. A reportagem voltou aos locais na semana passada e nenhum deles estava funcionando. Neste período, outras três obras foram iniciadas, mas também não terminaram.
O governo desembolsou, até o momento, R$ 5,3 milhões ; 91,3% do total de R$ 5,8 milhões. A Secretaria de Saúde nega que as construções estejam paradas. O Centro de Saúde n; 8 do Gama está com 21% da obra concluída (em junho, eram 18,7%) e o n; 11 de Ceilândia atingiu 34% (ante 28%). No caso do Lago Sul, a unidade aguarda ligação elétrica, segundo a pasta.
Na unidade básica de saúde do Pôr do Sol, em Ceilândia, metade da obra está pronta. Na do Sol Nascente, só 10%, e na de Samambaia, 39%. Juntas elas custarão R$ 6,9 milhões. O Executivo local garante que os serviços nesses endereços serão restabelecidos até o fim do ano ; exceto no Sol Nascente. ;O atraso nas obras se deve à falta de dotação orçamentária;, admite, em nota, a Secretaria de Saúde.
O governo não sabe precisar quantos espaços passam por reformas de manutenção, apesar de reconhecer que todos necessitam de restauração e não comportam grandes investimentos tecnológicos. A ausência de edifícios próprios impõe ao governo alugar 30,3% dos pontos onde funcionam centros de saúde.