O servidor público José Antônio Caparé, 54 anos, participou da celebração pela primeira vez com o cachorro da raça pastor suíço. ;Todo ano, eu me programava e nunca dava certo. Hoje, tirei o dia de folga, passei no pet shop para ele tomar um banho e o trouxe. É muito emocionante participar. Pedimos a São Francisco que proteja sempre nossos animais. Só quem tem sabe o tamanho desse amor. Eles, sim, são companheiros;, conta emocionado. Otília Pontes tomou conhecimento da missa por meio da filha. Ela considera importante ter um dia do ano para levar a cachorrinha, que se encontra cega, para tomar a bênção. ;Acho superválida essa iniciativa porque é certo não deixarem cachorro participar da missa por questões de higiene. Mas saber que tem um lugar específico que aceita a presença deles é ótimo;, admite.
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O padroeiro costuma ser rogado pelos fiéis principalmente quando os bichinhos se encontram doentes ou perdidos. É o caso da veterinária Lorena Nichel, 28 anos. Ela tem sete cachorros, mas a Fiona ganha uma atenção maior. ;Ela veio de adoção com vários problemas de saúde, leishmaniose, precisou tirar um rim e, pelo menos uma vez no ano, dá um susto na gente. Mas hoje ela está bem e, por isso, trago a Fiona sempre que posso, para que São Francisco continue abençoando;, relata. Lorena acredita que deveria ter vários outras missas que aceitassem os animais pelo menos uma vez por mês. ;É interessante porque tem muita gente ligada à religião e à causa animal. Então, não deveria ser só na data comemorativa;, completa. A jornalista Kelly Simões, 38, se diz muito devota de São Francisco. Ela levou os quatro cães para a bênção. ;Todo ano, eu os trago para a bênção. Se eles ficam doentes, é para ele que peço proteção. Lá em casa todo mundo é apaixonado por cachorro e bichos em geral, crescemos assim e não poderia ser diferente;, declara.
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