Jornal Correio Braziliense

Cidades

Decreto traz severas sanções ao consumo de água no Distrito Federal

Escalas de abastecimento de água e redução do consumo nos órgãos públicos estão entre as principais medidas para minimizar os problemas de fornecimento na capital federal. Por enquanto, o uso do Lago Paranoá para melhorar a situação não será realidade



Recursos
As águas do Lago Paranoá ; usadas no lazer do brasiliense ; fazem parte dos planos do Executivo local para sanar a crise hídrica na capital federal. A captação do reservatório beneficiaria 600 mil pessoas em Sobradinho, Planaltina, no Itapoã, em São Sebastião, no Lago Norte e Grande Colorado. No entanto, a medida não sairá do papel, pelo menos por enquanto. Dos R$ 465 milhões necessários, R$ 400 milhões são de aportes da União. O Ministério das Cidades informou que ;as obras ainda não iniciadas dependerão da disponibilidade de recursos, a qual está atrelada à expectativa de melhoria de arrecadação; e que ;a prioridade é viabilizar a continuidade das obras que já estão em andamento;.

Sérgio Sampaio alegou que a liberação dos recursos é o único entrave para iniciar as obras. Segundo ele, todo o projeto está licitado. ;Para lançar mão da água do Lago Paranoá para uso humano, precisamos de uma série de obras. Estamos lutando na Caixa Econômica Federal para fazer o financiamento e iniciar as obras;, informou. Porém, o Ministério das Cidades sequer recebeu a solicitação do dinheiro e detalha que ;etapas relativas a projetos e documentação; do GDF ainda estão em andamento.