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Toxicologista do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), Marcia Sarpa de Campos Mello alerta que a exposição a esses venenos está associada ao desenvolvimento de câncer, disfunção endócrina e alterações neurológicas, hepáticas, renais e imunológicas.
Ainda segundo ela, há risco especial para as grávidas, como a prematuridade, o baixo peso do bebê e até o retardo do crescimento intrauterino. ;Um estudo nos oito municípios de maiores consumidores de agrotóxico de Mato Grosso encontrou 100% a mais de ocorrência de malformação congênita entre as crianças de mães expostas aos agrotóxicos durante os períodos anterior e posterior à concepção, em relação às demais;, observa.
A gerente de Sanidade Vegetal da Secretaria de Agricultura do GDF, Marília Angarten, explica que o aumento da temperatura e o período de seca reduzem o surgimento de pragas. Além disso, a alta do dólar diminuiu o poder de compra dos agricultores, pois a maioria dos agrotóxicos são importados. Para completar, a procura dos consumidores por alimentos cultivados sem venenos aumentou.
Ao mesmo tempo que agricultores economizam no gasto com produtos químicos, a população parece disposta a pagar um pouco mais caro no produto ;limpo;. O maço de alface saltou de R$ 2 para R$ 3,5. Um estudo da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) confirma a posição da especialista. O número de produtores de orgânicos na capital saltou de 86 em 2016 para 192 em maio deste ano, um crescimento de 123%. O Paranoá é a região administrativa com o maior número de produtores orgânicos: cerca de 70.
Ainda de acordo com a Emater, aproximadamente de 180 mil brasilienses optam pelos produtos orgânicos na hora de botar a mesa. Para atyender a demanda, agricultores produzem 7,5 mil toneladas de hortaliças e de frutas orgânicas por ano, o que resulta em renda de R$ 35 milhões. Em Brasília, existem 150 pontos de venda de produtos alternativos ao agrotóxico e 46 feiras de orgânicos.
Com informações da Agência Brasília.
A gerente de Sanidade Vegetal da Secretaria de Agricultura do GDF, Marília Angarten, explica que o aumento da temperatura e o período de seca reduzem o surgimento de pragas. Além disso, a alta do dólar diminuiu o poder de compra dos agricultores, pois a maioria dos agrotóxicos são importados. Para completar, a procura dos consumidores por alimentos cultivados sem venenos aumentou.
Ao mesmo tempo que agricultores economizam no gasto com produtos químicos, a população parece disposta a pagar um pouco mais caro no produto ;limpo;. O maço de alface saltou de R$ 2 para R$ 3,5. Um estudo da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) confirma a posição da especialista. O número de produtores de orgânicos na capital saltou de 86 em 2016 para 192 em maio deste ano, um crescimento de 123%. O Paranoá é a região administrativa com o maior número de produtores orgânicos: cerca de 70.
Ainda de acordo com a Emater, aproximadamente de 180 mil brasilienses optam pelos produtos orgânicos na hora de botar a mesa. Para atyender a demanda, agricultores produzem 7,5 mil toneladas de hortaliças e de frutas orgânicas por ano, o que resulta em renda de R$ 35 milhões. Em Brasília, existem 150 pontos de venda de produtos alternativos ao agrotóxico e 46 feiras de orgânicos.
Com informações da Agência Brasília.