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Após concluído, o inquérito da Corf foi repassado à Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon), do MPDFT. Os anúncios de vagas de emprego e cursos eram feitos em classificados de jornais de grande circulação, em páginas da internet e divulgado em panfletos. A vítima pagava, em média, R$ 180. Além disso, a organização recrutava adolescentes para atuar no esquema, oferecendo comissão como forma de pagamento.
[SAIBAMAIS]As investigações identificaram 14 sites nos quais eram oferecidos os cursos com certificados supostamente necessários à obtenção das vagas. Todos eles remetiam a Renan Romero Dias, apontado como líder da quadrilha. Quando muitos golpes eram aplicados pelo mesmo site, a página era desativada e outra era criada. Uma das acusadas afirmou ser, sozinha, responsável por 20 vítimas diárias, o que totalizava uma média de R$ 70 mil faturados por mês.
As investigações ainda estão em curso e pode haver mais pessoas envolvidas nos crimes. O processo tramita na 2; Vara Criminal de Brasília.
Com informações do MPDFT.