O protesto do Grito dos Excluídos saiu do ponto de encontro, entre o Museu e a Biblioteca Nacional por volta das 10h. Uma hora depois, teve a caminhada interrompida por um bloqueio da Polícia Militar. Somente às 11h40 o grupo pode continuar a marcha em direção ao Congresso Nacional. Segundo a Polícia Militar 2,7 mil pessoas participam do protesto.
O servidor público Iranildo Figueiredo, 48, mora na Paraiba e está passando férias em Brasília. Ao deixar o desfile da independência deu de cara com a manifestação e não perdeu a oportunidade de fotografar os manifestantes. "Se você fizer imagens aéreas, vai ver que tem muito mais gente no desfile do que nessa manifestação", afirmou. Para ele, o golpe que houve foi a má administração do PT. "Qualquer pessoa com consciência sabe que a Dilma não tinha capacidade de chegar à presidência", criticou.
Participam do protesto partidos políticos e movimentos sociais. Há integrantes do Movimento Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Central única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Tralhadores do Brasil (CTB) e estudantes.
Eles criticam a reforma da previdência social e a perda de diretos trabalhistas, além de ecoar gritos de ;Fora Temer;. Apesar do ato, a maioria das pessoas assiste ao desfile sem maires transtornos.
Participam do protesto partidos políticos e movimentos sociais. Há integrantes do Movimento Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Central única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Tralhadores do Brasil (CTB) e estudantes.
Eles criticam a reforma da previdência social e a perda de diretos trabalhistas, além de ecoar gritos de ;Fora Temer;. Apesar do ato, a maioria das pessoas assiste ao desfile sem maires transtornos.
A PM acompanha o movimento e até agora não houve registro de brigas. Centenas de crianças participam da manifestação.
O grupo estendeu duas faixas ; uma vermelha de 150 metros e outra verde de 200 metros.
O grupo estendeu duas faixas ; uma vermelha de 150 metros e outra verde de 200 metros.
A enfermeira Arindelite Arruda, 62 anos, acompanha o ato desde 8h30 e pretende ficar até o fim da passeata. Segurando uam faixa com os dizeres "Saúde e educação não é questão fiscal, é direito social", ela protesta contra o plano popular de saúde, proposto pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, que prevê a diminuição da lista mínima de serviços obrigatórios oferecidos nos planos de saúde.
A antropóloga Lívia Vitenti, 37 anos, levou o filho Martin Vitenti, de três anos ao protesto. Ela chegou por volta de 9h, mas não vai participar até o fim por medo de violência. "Primeiramente, fora Temer", declarou a manifestante.
A antropóloga Lívia Vitenti, 37 anos, levou o filho Martin Vitenti, de três anos ao protesto. Ela chegou por volta de 9h, mas não vai participar até o fim por medo de violência. "Primeiramente, fora Temer", declarou a manifestante.
Décadas de protestos
O Grito dos Excluídos acontece há pelo menos 21 anos. Em cada edição, o lema é escolhido de acordo com o momento político, econômico e social.
O tema deste ano é: Este sistema é insuportável: exclui, degrada, mata". O lema é inspirado numa afirmação do Papa Francisco. Segundo os organizadores, "é notório que nos momentos de crise, seja política, econômico-social, que estes sistemas não suportam as mulheres, os pobres, os negros, os excluídos da sociedade. Dessa forma, sempre alguém será violado de diferentes formas, seja excluído, exterminado, ausente dos direitos básicos".