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Um público de cerca de 25 mil pessoas assistiu ao desfile de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios. Segundo a Polícia Militar, 600 manifestantes participam do ato do Grito dos Excluídos. A organização do protesto estima um público de 2 mil pessoas.
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De acordo com a PM, nenhuma ocorrência foi registrada na área. Na revista de manifestantes e público do desfile, a polícia encontrou diversas facas e canivetes, além de spray inflamável, estilingue e garrafas de álcool. Os objetos foram apreendidos e ninguém foi detido.
As arquibancadas próximas à tribuna de honra do presidente Michel Temer, na Esplanada dos Ministérios, tiveram entrada restrita no desfile de 7 de Setembro em Brasília. Conforme disseram os próprios presentes, era preciso apresentar convites para entrar no local. Inicialmente negada, a informação foi confirmada pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República.
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Vaias, aplausos e quebra de tradições
A celebração à Pátria foi marcada por quebra de tradições, palavras contra o presidente e aplausos. Vaias de protesto contra Michel Temer foram ouvidas durante o início do evento. O peemedebista chegou em carro fechado, acompanhado da esposa Marcela e quebrou uma antiga tradição: não passou revista às tropas. Ele foi recebido pelo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, e o ministro da Defesa, Raul Jungmann.
Assim que anunciado pela produção do evento, o presidente foi vaiado pela plateia. Durante a execução do Hino Nacional, as pessoas continuaram a entoar gritos de "Fora Temer" e "golpista" Um grupo de pessoas tentava, sem sucesso, abafar as vaias e gritava "Brasil pra frente, Temer presidente" em apoio ao peemedebista.
Cartazes proibidos
Os manifestantes nas arquibancadas também relataram que foram proibidos de entrar no local com cartazes ou até mesmo adesivos de protesto contra Michel Temer. "O segurança disse ;ou tira o adesivo, ou vai embora;", disse o estudante universitário Lucas Piovesan, que assiste ao desfile de 7 de Setembro na arquibancada restrita.
A Secretaria de Imprensa da Presidência, entretanto, nega que tenha havido qualquer orientação desse tipo. De acordo com eles, houve apenas uma restrição para cartazes, que, se muito grandes, poderiam atrapalhar a visibilidade de outros presentes. Entretanto, a assessoria não soube informar qual seria o tamanho de cartazes autorizado.
Com informações da Agência Estado