Após relatos de alunos sobre violência nas proximidades e no câmpus da Universidade Católica de Brasília (UCB), em Taguatinga Sul, a instituição criou o Conselho Comunitário da Segurança Pública do Distrito Federal, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social. O projeto buscará apoio da comunidade e o patrocínio de empresários e conta com uma série de propostas para aumentar a segurança, como ampliação do número de câmeras, substituição de iluminação, controle de acesso ao estacionamento e aquisição de coletes de identificação para os agentes de vigilância. Também será implantado um posto de atendimento ao aluno.
De acordo com a UCB, um ofício foi encaminhado à Polícia Militar, solicitando apoio com visitas regulares. Seis colaboradores para equipe de segurança foram contratados, e o treinamento intensivo dos profissionais está em andamento. Um canal direto pelo WhatsApp foi implementado para funcionar como meio de alerta em situações de perigo. Assim que notificados, os vigias receberão um aviso.
Os estudantes participaram de todas as decisões. Algumas propostas partiram dos próprios estudantes. A aluna de comunicação social Larissa Nogueira, 21 anos, é representante estudantil e participou das reuniões com a Reitoria. ;Temos consciência de que a demanda solicitada leva um tempo de planejamento, mas acompanharemos todo o processo;, conta. Um dos maiores problemas, segundo ela, é a falta de conhecimento da UCB dos casos registrados dentro do câmpus. Entretanto, Larissa está otimista. ;Teremos um posto de atendimento e um canal de WhatsApp para discutir e relatar as situações. O contato será facilitado;, prevê.
O pró-reitor acadêmico, Daniel Rey Carvalho, disse que é essencial que a UCB consiga ajudar a resolver os problemas de segurança da região e, ao mesmo tempo, proporcionar ensino. ;Escutamos as queixas dos estudantes e esperamos cooperação para resolver o impasse da violência com a comunidade;, explica.
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