Para ver o jogo olímpico do Brasil x África do Sul, na quinta-feira (4/8), o professor Marcos Degaut não encontrou dificuldades para passar pelos portões do Estádio Mane Garrincha. Em uma postagem no Facebook, ele mostra como ninguém o revistou e nem pediu o ingresso para entrar no jogo. Marcos se mostrou indignado com a falta de segurança Olimpíadas e provoca: ;Se tiver uma bomba, ein;?
No vídeo, é possível ver o professor passando tranqüilamente pelas catracas. Para mostrar que é verídico, ele mostra as entradas vazias e como ele entra no estádio sem revista. ;Desde a portaria, eu entrei com o ingresso na mão e ninguém pegou, nenhum policial me revistou. Nem conferiram se o ingresso era de verdade;, disse Marcos no vídeo.
Para Degaut, o descaso e negligência com a segurança pública já ultrapassaram todos os níveis toleráveis. ;Caras autoridades, segurança é muito mais do que apenas causar caos injustificável no trânsito;, desabafa Marcos.
Segurança
De acordo com as normas da Secretaria de Segurança do DF, o público que for ao Estádio vai ter cinco portões externos ; D, J, K, L e M ; para acessar o perímetro restrito ao redor da arena. Nesses portões têm detectores de metais e equipamentos de raio-X. Itens como mochilas e objetos cortantes, não são permitidos.
Segundo o GDF, o esquema de segurança para os Jogos Olímpicos que vão acontecer em Brasília mobiliza 8,5 mil profissionais. Para reforçar na segurança, o DF empregou 4,5 mil homens da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros Militar, do Detran-DF, do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Os agentes da segurança pública local e nacional estão nas ruas desde domingo (24/7).
Por causa da paralisação dos Policiais Civis na quinta-feira (4/8), as ações de seguranças nas Olimpíadas foram assumidas imediatamente pela Polícia Militar.