<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/07/28/541970/20160728003032281416e.JPG" alt="O motorista Hamilton Carvalho está afastado há dois anos por conta de um acidente: "É um transtorno. Queria estar trabalhando, mas preciso me tratar"" /></p><p class="texto"><br />O trabalhador da capital federal é o 6; que mais se acidenta no Brasil. Somente em 2014, 8.635 pessoas sofreram algum desastre em serviço ; 36 morreram, segundo levantamento do Ministério da Previdência Social. Ao todo, 1.552 (18%) dos registros se referem a percalços no deslocamento ao emprego. Para conter os incidentes, de acordo com especialistas, é preciso treinar e esclarecer sobre os riscos de cada profissão. Brasília está à frente até mesmo de Manaus, capital que tem um polo industrial com cerca de 700 empresas. Ontem, foi comemorado o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho. A data é símbolo da luta por melhorias nas condições de saúde e segurança.<br /><br />A legislação brasileira garante direitos e benefícios aos trabalhadores que sofrem acidentes no emprego (leia quadro). Nesses casos, as empresas são obrigadas a notificar o Ministério da Previdência Social em até 24 horas após o ocorrido. ;Um acidente ou uma doença ligada ao trabalho tem uma série de direitos garantidos pela Constituição, leis trabalhistas e previdenciárias;, ressalta Marco Antônio Gomes Perez, diretor de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional do Ministério da Previdência social.<br /><br />Mesmo com as regulamentações, o professor Jorge Fernando Valente de Pinho, do Departamento de Administração da Universidade de Brasília (UnB), especialista em recursos humanos, alerta para o ;investimento tímido; na segurança do trabalhador. ;É preciso treinamento e esclarecimento dos riscos da profissão. Os recursos são muito poucos;, critica. Para ele, as estatísticas no DF são alarmantes. ;Atuamos muito na área de comércio e serviço. Não temos grandes indústrias. É preciso manter campanhas sistemáticas para despertar a consciência do trabalhador, sobretudo nesses segmentos. O essencial é o diálogo entre o empregador e o funcionário.; Em dois anos, o número de acidentes no DF caiu 4,2%.<br /><br />Apesar das críticas, Marco acredita que houve avanços na última década. ;O trabalhador tem mais consciência dos direitos e tem cobrado do governo e das empresas medidas para que não tenha a qualidade de vida comprometida pelo trabalho;, avalia. No momento de crise, segundo Marco, o trabalhador se submete a condições piores de trabalho, por falta de opções.<br /><br /><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/07/28/541970/20160728075337191662e.jpg" alt="O Distrito Federal ocupa o sexto lugar no ranking das unidades da Federação com o maior número de acidentes no emprego" /><br /><br />A matéria completa está disponível<a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/saude/2016/07/26/interna_saude,213348/zika-se-espalha-mas-ameaca-pouco-os-turistas.shtml"> </a><a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvY2lkYWRlcy8yMDE2LzA3LzI4L2ludGVybmFfY2lkYWRlcywyMTM1NDQvcGVyaWdvcy1yb25kYW0tby10cmFiYWxoYWRvci5zaHRtbCIsImxpbmsiOiJodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvY2lkYWRlcy8yMDE2LzA3LzI4L2ludGVybmFfY2lkYWRlcywyMTM1NDQvcGVyaWdvcy1yb25kYW0tby10cmFiYWxoYWRvci5zaHRtbCIsInBhZ2luYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJtb2R1bG8iOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfcGsiOiIiLCJpY29uIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsImlkX3RyZWVhcHAiOiIiLCJ0aXR1bG8iOiIiLCJpZF9zaXRlX29yaWdlbSI6IiIsImlkX3RyZWVfb3JpZ2VtIjoiIn0sInJzcyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIn0sIm9wY29lcyI6eyJhYnJpciI6Il9zZWxmIiwibGFyZ3VyYSI6IiIsImFsdHVyYSI6IiIsImNlbnRlciI6IiIsInNjcm9sbCI6IiIsIm9yaWdlbSI6IiJ9fQ==">aqui,</a> para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://assine.correiobraziliense.net.br/">aqui</a> </p>