Cidades

Bando que aplicava golpes em desempregados é preso pela polícia

Operação batizada de Fake Job, da da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes (CORF) cumpriu 12 mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão

postado em 27/07/2016 10:02
A imagem do anúncio foi levada à polícia por uma das vítimasUma operação da Polícia Civil do DF desmontou uma quadrilha que aplicava golpes em desempregados em todo o País. Oito pessoas foram presas durante a operação Fake Job da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes (CORF). O grupo divulgava anúncios de empregos em sites na internet e jornais, mas quando a vítima entrava em contato interessada na vaga de emprego eles informavam da necessidade de fazer um curso a distância no valor de R$ 150. Os criminosos prometiam que após o falso ;treinamento; os candidatos seriam admitidos.

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As prisões foram feitas na cidade de São Paulo e em Praia Grande (SP). Os 12 mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão foram cumpridos em São Paulo e no litoral paulista onde fica a sede da organização criminosa. A investigação durou mais de um ano, e culminou na operação deflagrada na manhã desta segunda-feira (25/7). Em apenas um dia,golpistas recebiam cerca de mil e-mails de desempregados interessados nas vagas.

Renan Romero Dias é apontado como o líder do bandoDe acordo com o apurado pelos investigadores até agora, quando o grupo aplicava muitos golpes com o mesmo site, eles desativavam a página online e criavam outro. Contudo, ainda há contas ativas com as ofertas de emprego disponíveis. Alguns anúncios fraudados são identificados como Grupo Líder Portaria, Central Internacional, Emprego de Portaria, Embra Treinamentos, Certificado de Portaria, SC Pesquisa Nacional, entre outros.

O grupo nunca apresentou nenhum curso e as vagas anunciadas em jornais também eram falsas. A maioria das oportunidades ofertadas era de baixa renda em diversas funções. A Polícia Civil acredita que milhares de pessoas espalhadas por todo país tenham sido vítimas dos criminosos. Investigadores também suspeitam que após a divulgação do caso novas vítimas apareçam. A ação ocorreu após um ano de investigações. A polícia apresentará os criminosos na manhã desta quarta-feira (27/7).

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