A outra intervenção se trata de obra particular, prevista pelo Iate Clube de Brasília. Como vários modelos de embarcações não podem mais atracar no píer por causa do acúmulo de sedimentos, o clube lançou edital para contratar empresa responsável pela retirada do equivalente a 2,3 milhões de litros de terra. O pedido de licenciamento ambiental da empreitada, apresentado no mês passado, está em análise pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram).
A obra a ser feita pelo governo na região norte do Lago Paranoá é ainda maior. O projeto elaborado pela Terracap prevê a escavação de um volume de terra equivalente a 3,8 milhões de litros, a uma profundidade de até 1m. Para isso, é preciso reduzir temporariamente a quantidade de água do espelho d;água, com a abertura das comportas, para que os caminhões entrem no leito seco e retirem o que precisa ser escavado.
Desde 2005, o Lago Paranoá não passa por processo de desassoreamento. À época, o Ibram autorizou a Novacap a retirar sedimentos acumulados na água por causa da construção das vias de acesso à Ponte JK. A dragagem é uma intervenção delicada, que requer estudos detalhados de impacto ambiental. Ao remover terra das margens e do fundo do lago, existe o risco de trazer muita coisa para a superfície, o que poderia afetar o trabalho dos pescadores e até mesmo as condições de banho.
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