postado em 19/07/2016 20:53
A Polícia Civil investiga a agressão sofrida por um homem de 36 anos na saída de uma boate no Núcleo Bandeirante. Fabrício Rocha, está internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Base de Brasília (HBDF). Ele estava na companhia de dois amigos, quando um homem ainda não identificado o acertou com um soco. Com o golpe, a vítima caiu de cabeça no chão. Familiares e parentes pedem ajuda para identificar o autor da agressão.O caso ocorreu por volta das 3h da manhã da última sexta-feira (15/7). Fabrício e os dois amigos já haviam saído do estabelecimento, quando decidiram parar em um quiosque de lanche, localizado a menos de 200 metros da boate. A vítima estava cumprimentando alguns conhecidos, quando passou na frente de três rapazes e recebeu o soco de um deles. Com o golpe, o contador bateu com a cabeça no chão. Um dos amigos da vítima, o contador Arismilton da Silva Júnior, 34, tentou tirar satisfação com o agressor. Ele entrou num carro Tucsan preto. Arismilton resolveu segui-lós e na 413 Sul, o autor pegou uma arma e disparou cinco vezes contra ele. "Persegui no sentido de encontrar algum policial no meio do caminho. Foi uma agressão involuntária. Não houve nenhum discussão, e o Fabrício nem o conhecia", relatou.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atendeu Fabrício, que acabou recusando o transporte para O hospital. Ele foi levado para a casa dos amigos, e no início da manhã de sexta, passou mal. O contador foi levado para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e, depois transferido para o HBDF com suspeita de traumatismo craniano. No sábado, ele foi submetido a cirurgia para retirada de dois coágulos na cabeça."Foi uma agressão covarde. Meu irmão não conhecia esse homem. Agora está na UTI, entre a vida e a morte. Esperamos que esse agressor seja localizado",declarou a irmã de Fabrício, Valéria de Sousa Rocha, 39 anos
A gerência do Roda do Chopp informou que a agressão não ocorreu no estabelecimento, mas está contribuindo nas investigações da Polícia. O caso é investigado pela 11; Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante).