<div><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/07/08/539465/20160707235509685762e.JPG" alt="Dalila aprova a mudança de cardápio para ajudar na qualidade de vida dos três filhos: certeza de que comerão bem durante o horário de estudo" /> </div><div> </div><div>O padrão da alimentação dos adolescentes colocou em alerta o Ministério da Saúde e obrigou as autoridades sanitárias a iniciarem uma série de mudanças nas refeições disponibilizadas nas escolas. A intenção do governo federal é estabelecer parâmetros mais saudáveis para os alunos, a fim de diminuir os riscos de doenças crônicas não transmissíveis ; principal causa de morte no DF na última década. Entre os 20 alimentos mais consumidos pelos adolescentes, os refrigerantes estão entre os seis primeiros, à frente das hortaliças. Frutas nem aparecem na lista. A Secretaria de Educação está se alinhando para atender às novas regras.</div><div><br /></div><div>O lançamento do Estudo de riscos cardiovasculares em adolescentes (Erica), realizado pelo Ministério da Saúde e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), aponta que 8,4% dos jovens entre 12 e 17 anos são obesos. A pesquisa inédita resultou em uma portaria em que o ministro da Saúde, Ricardo Barros, modifica diretrizes para a promoção da alimentação saudável. A ação do chefe da saúde foi ancorada na geração de pessoas acima do peso, hipertensas e acometidas por males cardiovasculares e problemas ligados a ingestão elevada de bebidas açucaradas, alimentos ultraprocessados, salgados fritos ou assados e biscoitos doces.</div><div><br /></div><div>No momento, Barros busca a adesão espontânea de outros interlocutores do governo, como órgãos, empresas e secretarias. Depois, vai apresentar proposta para mudança legislativa a ser aplicada nas escolas públicas e privadas. ;Vamos tentar adesão a essa política por parte de todos os que patrocinam alimentação com recursos públicos. Estamos iniciando a padronização da alimentação saudável oferecendo frutas da estação e carnes frescas;, explicou o ministro, ao ressaltar que a geração que nasce agora tem, em média, menos quatro anos na expectativa de vida em relação aos pais. ;É a primeira vez que temos este cenário;, lamentou Barros.</div><div><br /></div><div>Na capital federal, a oferta de frutas, verduras e hortaliças ocorre três vezes por semana aos estudantes de meio período, e cinco vezes para aqueles de turno integral. Um grupo de quatro nutricionistas planeja o cronograma alimentar para as 14 regionais de ensino. A ideia é apresentar os mantimentos na forma natural e abolir enlatados e artificiais. ;Ainda há muita resistência. O maior desafio é fazer os adolescentes entenderem e optarem pela alimentação saudável. A opção pelo mais rápido é popular entre os alunos;, detalhou Gabriela Sotério, diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação. No DF, 70,7% da população não consome frutas e verduras suficientes para uma alimentação equilibrada.</div><div><br /></div><div>A partir de agora, a oferta deve ser de alimentos como cereais, raízes, verduras e legumes, frutas, castanhas e outras oleaginosas, leite e derivados, carnes, ovos e pescados. Também fica proibida a venda, a promoção, a publicidade ou a propaganda de alimentos industrializados com excesso de açúcar, gordura e sódio, e prontos para o consumo.</div><div><br /></div><div><strong>Risco</strong></div><div>A dieta dos adolescentes, segundo o estudo, começa nos populares arroz e feijão, mas degringola com pães, sucos industrializados e carnes ; que lideram o cardápio de mais da metade desse público. Na sexta posição, vêm os refrigerantes. Completam a lista doces e sobremesas, café, frango, hortaliças, massas, biscoitos doces, óleos e gorduras, raízes (como mandioca, inhame e cenoura), salgados frios ou assados, carnes processadas, bebidas lácteas, queijos e outros derivados do leite, biscoitos salgados, bolos e tortas.</div><div><br /></div><div>O fato de se pular refeições na adolescência também é preocupante. Quase 22% dos jovens nunca tomam café da manhã. Os hábitos refletem na qualidade de vida. Segundo a Secretaria de Saúde, 55,1% dos brasilienses morreram em 2014 vítimas de doenças crônicas não transmissíveis ligadas a práticas ruins, como o Correio mostrou na edição de sábado (Leia quadro acima).</div><div><br /></div><p class="texto">;Temos um hiato, que é a educação nutricional. O essencial é que os governos se unam para efetivar essas políticas. O maior abismo é convencer as secretarias de Educação a operarem esses parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde. É uma proposta importante, mas ainda tímida;, critica o nutricionista Clayton Camargos. Michele Lessa, coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, discorda. ;Além do alerta dos dados inéditos do Erica, estamos iniciando novos protocolos de alimentação;, defendeu.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível<a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/ciencia/2016/07/06/interna_ciencia,211468/salto-de-conhecimento.shtml"> </a><a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvY2lkYWRlcy8yMDE2LzA3LzA4L2ludGVybmFfY2lkYWRlcywyMTE3MjIvYWxlcnRhLXBhcmEtYWxpbWVudGFjYW8tc2F1ZGF2ZWwtbmFzLWVzY29sYXMuc2h0bWwiLCJsaW5rIjoiaHR0cDovL2ltcHJlc3NvLmNvcnJlaW93ZWIuY29tLmJyL2FwcC9ub3RpY2lhL2NhZGVybm9zL2NpZGFkZXMvMjAxNi8wNy8wOC9pbnRlcm5hX2NpZGFkZXMsMjExNzIyL2FsZXJ0YS1wYXJhLWFsaW1lbnRhY2FvLXNhdWRhdmVsLW5hcy1lc2NvbGFzLnNodG1sIiwicGFnaW5hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsIm1vZHVsbyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9wayI6IiIsImljb24iOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwiaWRfdHJlZWFwcCI6IiIsInRpdHVsbyI6IiIsImlkX3NpdGVfb3JpZ2VtIjoiIiwiaWRfdHJlZV9vcmlnZW0iOiIifSwicnNzIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIifSwib3Bjb2VzIjp7ImFicmlyIjoiX3NlbGYiLCJsYXJndXJhIjoiIiwiYWx0dXJhIjoiIiwiY2VudGVyIjoiIiwic2Nyb2xsIjoiIiwib3JpZ2VtIjoiIn19">aqui</a>, para assinantes. 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