Jornal Correio Braziliense

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Conhecido como um espaço degradado, Setor Comercial Sul recebe nova cara

Uma das áreas de maior circulação teve pintura de meio-fio, iluminação e cerco a camelôs e usuários de drogas. Mostra de alunos da UnB provoca as pessoas a repensarem o local

Mais de 150 mil pessoas circulam todos os dias pelas calçadas que estão entre as mais antigas da capital federal. É gente de todo tipo, classe social e credo, que circula pelo Setor Comercial Sul (SCS). O movimento no comércio começa antes das 6h e só acalma depois das 18h. Conhecido como um espaço degradado, atualmente o local recebe uma nova cara. Meios-fios pintados, iluminação trocada e camelôs retirados dos espaços entre as marquises dos prédios e de passagens para pedestres são algumas mudanças facilmente percebidas por quem passa pela região desde o início do ano.

Além disso, há espaço para iniciativa de estudantes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (UnB). Projetos de revitalização dos espaços públicos da localidade desenvolvidos pelos alunos de Projeto Paisagístico II compõem a exposição Imagine um novo SCS, montada desde ontem na Praça Central. A mostra segue até amanhã e oferece diversas alternativas para a região.

[SAIBAMAIS]A professora da disciplina, Giuliana Freitas, explica que a ideia principal da exposição é divulgar o trabalho desenvolvido no universo acadêmico. ;Queremos trazer os alunos para perto das reais demandas da cidade e de sua população e mostrar à sociedade que o tratamento da paisagem urbana é uma atribuição profissional dos arquitetos e urbanistas. Pretendemos mostrar que um espaço degradado e inseguro pode, por meio de um projeto de requalificação, ofertar qualidade de vida aos frequentadores tanto no dia a dia como com a prática de atividades diversificadas, em horários diferentes dos comerciais;, afirmou.

Acrescenta-se a isso projeto de revitalização elaborado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) com o apoio de diversos órgãos para a reformulação completa do setor. O administrador do Plano Piloto, Marcos Pacco, reconhece que ainda é preciso fazer muito para mudar o local, mas ele lembra que há algumas melhorias, principalmente no que se refere à presença de camelôs e ao combate ao uso e tráfico de drogas.

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