Histórias como a de Lucas, Arthur e José Gil, contadas nesta reportagem, servem de alerta para crianças, jovens e adultos. Lucas, por exemplo, diz não ter feito nada diferente que pudesse justificar o acidente responsável por deixá-lo na cadeira de rodas. ;Cheguei, pulei e bati com a cabeça no fundo;, relembra (leia Depoimentos). Mãe de Lucas, Liane Maria Puhl dos Santos, 52, acompanha o filho, em tratamento no Sarah. Os olhos ficam marejados quando ela se recorda dos primeiros momentos do pós-cirúrgico. ;Ele dizia: ;Pega no meu pé. Mais forte, mais forte. Tu não estás pegando direito;. É porque ele não sentia. Nunca pensei que uma coisa dessas pudesse acontecer;, lamenta.
Paulo Beraldo, um dos médicos da equipe da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, diz que o mergulho representa 5% de todas as lesões medulares traumáticas por causas externas. O primeiro desafio da equipe ao receber esses pacientes é a fase de enfrentamento. ;Eles passam por um período de negação. Isso exige uma abordagem multidisciplinar, com psicólogos, psiquiatras e, às vezes, medicamentos;, conta. ;A medicina avança muito nessa área. Na Primeira Guerra Mundial, quase todos os soldados americanos com lesões na medula morreram. Na Segunda Guerra, 80% conseguiram voltar para casa e alguns retornaram ao trabalho. Nossa meta é que os pacientes retomem suas vidas, inclusive a profissional;, diz Beraldo.
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