<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/06/25/537791/20160625000309957415a.JPG" alt="Muitos casos revelam a recuperação total de quem participa das atividades" /></p><p class="texto"><br />O Distrito Federal conta com uma rede de serviços, ações, instituições públicas, além de ONGs, pensados para o resgate de mulheres vítimas de violência. O Correio listou alguns. Um desses apoios pode vir logo no primeiro ato para encerrar esse ciclo de agressões e humilhações, a hora da denúncia. Na Casa da Mulher Brasileira, há uma unidade da Delegacia da Mulher (Deam). Também tem juizado especial, representantes do Ministério Público e equipe multidisciplinar para acompanhamento psicológico.<br /><br />Agora, a aposta da Casa tem sido a recuperação total dessa vítima, com cursos de preparo profissional e readaptação ao mercado de trabalho. Em muitos casos, a mulher é dependente do companheiro, estatisticamente comprovado como sendo, na maioria das vezes, os agressores. As iniciativas fazem parte do Serviço de Promoção à Autonomia Econômica. ;São dois tipos de dependência: emocional e financeira. Uma está ligada à outra. Não adianta libertar de uma e manter a outra; por isso, fazemos o resgate dessa mulher com o Ceam, os atendimentos do serviço psicossocial, e com os cursos, nos quais aprenderão novas profissões e irão para o mercado de trabalho;, explica a coordenadora pelo GDF da Casa da Mulher Brasileira, Iara Lobo.<br /><br />São quatro tipos de curso: cuidador de idosos, assistente administrativo, recepcionista e massoterapeuta. Além das aulas, as mulheres ganham uma bolsa simbólica com recursos para deslocamento e alimentação. ;A princípio, as primeiras vagas são para mulheres que estão saindo da Casa Abrigo. Os Cras e os Creas também fazem uma seleção de perfis de vulnerabilidade e de situação de violência e nos enviam;, revela Iara.<br /><br /><strong>Volta por cima</strong><br />Maria Aparecida Ribeiro, 29 anos, sofreu abusos do pai até os 3 anos. O homem que deveria protegê-la era quem a maltratava. Assim, com 4, já estava nas ruas. ;Eu tentava falar para a minha mãe, os meus irmãos falavam, mas ela não acreditava na gente. Preferiu ficar do lado dele. Colocou todos os filhos para fora e ficou só com meu pai lá em casa;, lembra. Em praticamente 25 anos sem rumo, Maria foi violentada outras vezes, apanhou da polícia e chegou a responder por furto. ;Se a violência não tivesse começado dentro da minha casa, nada disso teria acontecido;, lamenta.<br /><br />A volta por cima dela chegou por meio da Revista Traços, projeto social desenvolvido no DF a partir de uma junção de esforços. O objetivo é ajudar as pessoas em situação de rua. Maria abraçou a chance. Hoje, é uma porta-voz da cultura. Recebe R$ 4 dos R$ 5 pagos pela revista, de tiragem mensal. Com o R$ 1 restante, compra outro exemplar. É uma roda que não para de girar. ;Saí das ruas, pago o meu aluguel, as minhas compras e parte do material dos meus filhos. Não existe mais aquela vida. Gosto de pegar as revistas e vender. É digno;, comenta.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível<a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/saude/2016/06/24/interna_saude,210342/virus-da-dengue-fortalece-o-zika.shtml"> </a><a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvY2lkYWRlcy8yMDE2LzA2LzI1L2ludGVybmFfY2lkYWRlcywyMTA0NjEvcmVkZS1kZS1hcG9pby1yZXNnYXRhLWEtZGlnbmlkYWRlLnNodG1sIiwibGluayI6Imh0dHA6Ly9pbXByZXNzby5jb3JyZWlvd2ViLmNvbS5ici9hcHAvbm90aWNpYS9jYWRlcm5vcy9jaWRhZGVzLzIwMTYvMDYvMjUvaW50ZXJuYV9jaWRhZGVzLDIxMDQ2MS9yZWRlLWRlLWFwb2lvLXJlc2dhdGEtYS1kaWduaWRhZGUuc2h0bWwiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php">aqui</a> </p>