postado em 22/06/2016 16:48
A audiência de instrução do caso Louise começou por volta de 14h20 desta quarta-feira (22/6), na Vara do tribunal do Júri de Brasília. No Procedimento, a Justiça ouvirá Vinícius Neres, assassino confesso da estudante de biologia Louise Maria da Silva Ribeiro, além de testemunhas. Ele matou a jovem asfixiada com clorofórmio em um laboratório da Universidade de Brasília (UnB) em 10 de março desse ano, após ela rejeitar um romance entre os dois.
De acordo uma professora de Ciências Biológicas da UnB, orientadora de Vinícius em um projeto de extensão, que testemunhou na audiência, dias antes do crime, o assassino confesso solicitou a sala onde aconteceu o crime para um experimento, e disse que precisaria tampar as janelas. Ela recomendou que ele avisasse os colegas e autorizou o procedimento. Ela contou, ainda, que o jovem afirmou que na sexta, dia seguinte à morte de Louise, não iria às aulas, pois estaria em uma ;audiência judicial.
Vinícius atraiu Louise ao laboratório da faculdade de Biologia após muita insistência, dizendo que iria se suicidar. No local, eles discutiram, ela o abraçou na tentativa de consolá-lo e, neste momento, o assassino imobilizou a vítima, usou clorofórmio para deixá-la inconsciente e despejou o resto do produto com um funil, na garganta de Louise. Na sequência, levou o corpo da jovem, em um carrinho de metal do laboratório até o carro dela, e abandonou o cadáver em um terreno baldio, após atear fogo nele.
A professora foi a segunda testemunha a ser ouvida, e contou, ainda, que no fim de 2015, Louise e o rapaz costumavam a ir à aula juntos e que pareciam um casal apaixonado. A estudante frequentou o curso de extensão de agosto a dezembro, mas, parou de ir, enquanto o réu deu continuidade ao projeto.
A primeira pessoa a ser ouvida foi o policial que interrogou Vinícius na manhã seguinte ao assassinato. Segundo ele, o jovem o levou ao corpo de Louise e, em seguida, ao local onde estavam os pertences da vítima. Ele disse ao juiz, ainda, que, em momento nenhum, o assassino ofereceu resistência. O jovem, segundo a testemunha, disse que pensou em se suicidar, mas não teve coragem.
Ainda segundo o policial, ele encontrou o corpo de Louise carbonizado na face e na região pélvica, vestida apenas com parte das roupas íntimas, amarrada com arame nas pernas e uma algema de plástico nas mãos. Vinícius, no entanto, não explicou ao policial porque a vítima estava naquelas condições. As roupas da jovem nunca foram encontradas. O depoimento da testemunha terminou por volta de 15h.
Vinícius atraiu Louise ao laboratório da faculdade de Biologia após muita insistência, dizendo que iria se suicidar. No local, eles discutiram, ela o abraçou na tentativa de consolá-lo e, neste momento, o assassino imobilizou a vítima, usou clorofórmio para deixá-la inconsciente e despejou o resto do produto com um funil, na garganta de Louise. Na sequência, levou o corpo da jovem, em um carrinho de metal do laboratório até o carro dela, e abandonou o cadáver em um terreno baldio, após atear fogo nele.
A professora foi a segunda testemunha a ser ouvida, e contou, ainda, que no fim de 2015, Louise e o rapaz costumavam a ir à aula juntos e que pareciam um casal apaixonado. A estudante frequentou o curso de extensão de agosto a dezembro, mas, parou de ir, enquanto o réu deu continuidade ao projeto.
A primeira pessoa a ser ouvida foi o policial que interrogou Vinícius na manhã seguinte ao assassinato. Segundo ele, o jovem o levou ao corpo de Louise e, em seguida, ao local onde estavam os pertences da vítima. Ele disse ao juiz, ainda, que, em momento nenhum, o assassino ofereceu resistência. O jovem, segundo a testemunha, disse que pensou em se suicidar, mas não teve coragem.
Ainda segundo o policial, ele encontrou o corpo de Louise carbonizado na face e na região pélvica, vestida apenas com parte das roupas íntimas, amarrada com arame nas pernas e uma algema de plástico nas mãos. Vinícius, no entanto, não explicou ao policial porque a vítima estava naquelas condições. As roupas da jovem nunca foram encontradas. O depoimento da testemunha terminou por volta de 15h.
Confirmações e farsas
Uma amiga de Louise que também foi convocada para depor confirmou a versão da professora. Disse, ainda, que Vinícius avisou que o experimento era fotossensível e que ninguém deveria abrir a porta. Em seguida, o pai de Louise, o militar Ronald Ribeiro, depôs. Ele disse que o réu foi à sua casa apenas uma vez e que só soube do relacionamento da filha com ele após o crime. Disse ainda que a mulher não estava em condições emocionais de comparecer ao procedimento.
O pai de Louise também lembrou que Vinícius mandou diversas mensagens do celular da jovem se passando pela vítima, e que ele desconfiou, principalmente, porque a pessoa do outro lado do celular ;escrevia de forma errada;. O modo de escrever e o fato de, nas mensagens, supostamente, a jovem dizer que não teria hora para chegar em casa o motivou a procurar a polícia ainda na noite do assassinato.
Ronald Ribeiro contou, ainda, que Vinícius chegou a ligar para ele para dizer que não estaria com Louise na noite em que a matou. O depoimento do assassino confesso da universitária será o próximo.
Uma amiga de Louise que também foi convocada para depor confirmou a versão da professora. Disse, ainda, que Vinícius avisou que o experimento era fotossensível e que ninguém deveria abrir a porta. Em seguida, o pai de Louise, o militar Ronald Ribeiro, depôs. Ele disse que o réu foi à sua casa apenas uma vez e que só soube do relacionamento da filha com ele após o crime. Disse ainda que a mulher não estava em condições emocionais de comparecer ao procedimento.
O pai de Louise também lembrou que Vinícius mandou diversas mensagens do celular da jovem se passando pela vítima, e que ele desconfiou, principalmente, porque a pessoa do outro lado do celular ;escrevia de forma errada;. O modo de escrever e o fato de, nas mensagens, supostamente, a jovem dizer que não teria hora para chegar em casa o motivou a procurar a polícia ainda na noite do assassinato.
Ronald Ribeiro contou, ainda, que Vinícius chegou a ligar para ele para dizer que não estaria com Louise na noite em que a matou. O depoimento do assassino confesso da universitária será o próximo.
Na sua vez de depor, Vinícius neres disse que namorou Louise de 10 de 1bril de 2015 a 14 de janeiro deste ano, e que ficou muito abalado quando ela terminou o namoro. Contou, também, que insistiu para que reatassem, mas ela não quis. Lembrou que teve pensamentos suicidas antes de se relacionar com a jovem, que esses pensamentos sumiram enquanto estiveram juntos e que voltaram após o rompimento, decidiu que se mataria usando clorofórmio.
Ainda segundo Vinícius, ele chegou a estudar os efeitos do produto no corpo humano. Ele voltou a insistir que não planejava matá-la, mas se suicidar.
Ainda segundo Vinícius, ele chegou a estudar os efeitos do produto no corpo humano. Ele voltou a insistir que não planejava matá-la, mas se suicidar.
Aguarde mais informações.