Homens e mulheres arquitetaram a invasão à Universidade de Brasília, na noite de sexta-feira (17/6), por meio do aplicativo Whatsapp. Mensagens recebidas pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) mostram o grupo combinando levar pistolas de choque elétrico e bandeiras em canos de PVC, para serem usados como arma. Nos diálogos, os invasores também afirmam terem estourado duas bombas no ato. E se vangloriam de a polícia ;ter ficado do nosso lado;.
O DCE da UnB vai entregar à Reitoria, na tarde desta quarta-feira (22), uma lista de telefones celulares das pessoas que supostamente planejaram e participaram do ataque. Universitários conseguiram os números dos aparelhos após o vazamento de áudios de homens e mulheres organizando a ação e, depois, comemorando o ato. O DCE quer também que a Polícia Federal investigue o caso. Até agora, ele está a cargo da Polícia Civil do Distrito Federal, por ordem do governador Rodrigo Rollemberg (PSB).
Em um dos diálogos, alguém;não fica claro se homem ou mulher;conta como agiu para tirar do grupo a responsabilidade pelo equipamento de choque e as explosões das bombas. ;Com relação às bombas, aparelho de choque, aquele gordão da esquerda, que estava filmando e chegou perto de nós, dos policiais, eu e a Meire nos (fomos) categóricos. Choramos na frente da câmera do celular deles dizendo que eles deram choque na gente, que eles soltaram bomba e os estilhaços explodiram na nossa cara (riso). Tá filmado da parte deles. Porque não soltam esse vídeo falando isso? Estamos usando a estratégia deles. Não gostam de mentir, inverter a situação. Está tudo gravado na câmera do safado;.
As gravações parecem incluir conversas do planejamento, durante e pós ataque. Em um dos áudios, um rapaz pergunta sobre o tipo de protesto que se pretende fazer. E que se for ;para quebrar tudo;, ele tem uma galera. Se não, é preciso arrumar outras pessoas porque esse grupo nem ia aceitar participar. Em outro, um homem faz um balanço positivo da ação.
;Nos ameaçamos mesmo. Porque era o intuito chegar e dizer: ;viemos aqui porque não permitiremos mais que isso aconteça;. Ameaçamos. Eles se intimidaram no começo, depois ficaram com conversinha, tentaram reagir, mas a reação deles foi muito fraca. E nós intimidamos. A intimidação valeu muito a pena. A polícia chegou e ficou do nosso lado. Isso foi fantástico;.
Entenda o caso
Um grupo de manifestantes invadiu o Instituto Central de Ciências (ICC), conhecido como Minhocão, na noite de sexta-feira (17/6). Com roupas pretas e camisas da seleção brasileira, gritaram contra a greve e praticaram ataques homofóbicos e racistas a estudantes. Segundo relatos, os manifestantes chegaram ao local por volta das 20h, gritando palavras de protesto, exigindo a volta da ditadura militar.
O DCE da UnB vai entregar à Reitoria, na tarde desta quarta-feira (22), uma lista de telefones celulares das pessoas que supostamente planejaram e participaram do ataque. Universitários conseguiram os números dos aparelhos após o vazamento de áudios de homens e mulheres organizando a ação e, depois, comemorando o ato. O DCE quer também que a Polícia Federal investigue o caso. Até agora, ele está a cargo da Polícia Civil do Distrito Federal, por ordem do governador Rodrigo Rollemberg (PSB).
Em um dos diálogos, alguém;não fica claro se homem ou mulher;conta como agiu para tirar do grupo a responsabilidade pelo equipamento de choque e as explosões das bombas. ;Com relação às bombas, aparelho de choque, aquele gordão da esquerda, que estava filmando e chegou perto de nós, dos policiais, eu e a Meire nos (fomos) categóricos. Choramos na frente da câmera do celular deles dizendo que eles deram choque na gente, que eles soltaram bomba e os estilhaços explodiram na nossa cara (riso). Tá filmado da parte deles. Porque não soltam esse vídeo falando isso? Estamos usando a estratégia deles. Não gostam de mentir, inverter a situação. Está tudo gravado na câmera do safado;.
As gravações parecem incluir conversas do planejamento, durante e pós ataque. Em um dos áudios, um rapaz pergunta sobre o tipo de protesto que se pretende fazer. E que se for ;para quebrar tudo;, ele tem uma galera. Se não, é preciso arrumar outras pessoas porque esse grupo nem ia aceitar participar. Em outro, um homem faz um balanço positivo da ação.
;Nos ameaçamos mesmo. Porque era o intuito chegar e dizer: ;viemos aqui porque não permitiremos mais que isso aconteça;. Ameaçamos. Eles se intimidaram no começo, depois ficaram com conversinha, tentaram reagir, mas a reação deles foi muito fraca. E nós intimidamos. A intimidação valeu muito a pena. A polícia chegou e ficou do nosso lado. Isso foi fantástico;.
Entenda o caso
Um grupo de manifestantes invadiu o Instituto Central de Ciências (ICC), conhecido como Minhocão, na noite de sexta-feira (17/6). Com roupas pretas e camisas da seleção brasileira, gritaram contra a greve e praticaram ataques homofóbicos e racistas a estudantes. Segundo relatos, os manifestantes chegaram ao local por volta das 20h, gritando palavras de protesto, exigindo a volta da ditadura militar.