A menos de uma hora de começar a votação da regulamentação do Uber no Distrito Federal, taxistas soltaram foguetes em direção aos motoristas do aplicativo. Os grupos estão reunidos em frente a Câmara Legislativa do DF, onde uma sessão marcada para começar às 15h desta terça-feira (21/6) vai discutir a regularização do serviço de transporte. Um forte aparato da Polícia Militar separa os trabalhadores das duas categorias, que prometem muito barulho para pressionar os distritais. Um permissionário foi detido.
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Os taxistas se concentram, em sua maioria, próximos à entrada do prédio, e proferem xingamentos contra os concorrentes que entram para acompanhar a sessão. Integrantes das categorias serão separados na galeria do plenário para evitar mais confusões. A chegada de uma carreata do Uber, por volta das 14h15, provocou alvoroço. PMs tiveram que intervir para conter a aproximação de taxistas, que disparavam palavrões. Militares fizeram um cordão de isolamento.
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Os taxistas se concentram, em sua maioria, próximos à entrada do prédio, e proferem xingamentos contra os concorrentes que entram para acompanhar a sessão. Integrantes das categorias serão separados na galeria do plenário para evitar mais confusões. A chegada de uma carreata do Uber, por volta das 14h15, provocou alvoroço. PMs tiveram que intervir para conter a aproximação de taxistas, que disparavam palavrões. Militares fizeram um cordão de isolamento.
[SAIBAMAIS]Mobilização
Apesar de a sessão só começar às 15h, desde cedo, taxistas e motoristas do Uber fazem manifestação nos arredores da Câmara Legislativa, para pressionar os distritais. Além de trazer os veículos e promover um buzinaço, ambos os lados anunciam mais barulho com carros de som e foguetório, quando o horário da sessão se aproximar.
Para evitar brigas, a PM decidiu isolar os dois grupos. Recentemente, o DF foi cenário de diversas cenas de violência, provocadas por taxistas, que cercaram e agrediram motoristas do Uber e até passageiros, principalmente perto do Aeroporto Internacional.
A iniciativa do Governo do Distrito Federal, em discussão nesta terça, libera o sistema de aplicativo, mas proíbe o Uber-X, a versão mais popular e barata do serviço. Ele emprega cerca de 3 mil motoristas. Já o Uber Black (mais carro, apenas com carros do modelo executivo e da cor preto) tem outros 1,5 mil profissionais. O projeto de lei recebeu 51 emendas e substitutivos, que serão analisados em plenário. Não há consenso, mas a tendência é de que pelo menos o serviço de carros executivos seja liberado.
Apesar de a sessão só começar às 15h, desde cedo, taxistas e motoristas do Uber fazem manifestação nos arredores da Câmara Legislativa, para pressionar os distritais. Além de trazer os veículos e promover um buzinaço, ambos os lados anunciam mais barulho com carros de som e foguetório, quando o horário da sessão se aproximar.
Para evitar brigas, a PM decidiu isolar os dois grupos. Recentemente, o DF foi cenário de diversas cenas de violência, provocadas por taxistas, que cercaram e agrediram motoristas do Uber e até passageiros, principalmente perto do Aeroporto Internacional.
A iniciativa do Governo do Distrito Federal, em discussão nesta terça, libera o sistema de aplicativo, mas proíbe o Uber-X, a versão mais popular e barata do serviço. Ele emprega cerca de 3 mil motoristas. Já o Uber Black (mais carro, apenas com carros do modelo executivo e da cor preto) tem outros 1,5 mil profissionais. O projeto de lei recebeu 51 emendas e substitutivos, que serão analisados em plenário. Não há consenso, mas a tendência é de que pelo menos o serviço de carros executivos seja liberado.
Serão necessários 13 votos para aprovar a regulamentação do Uber. Há um grupo de oito distritais favoráveis à proposta, que integram a Frente Parlamentar em Defesa da Utilização de Aplicativos para o Transporte Individual de Passageiros. O presidente do grupo, deputado Professor Israel (PV), critica emendas que desvirtuam e inviabilizam o serviço. ;Estamos diante de uma grande questão, que é a escolha de um modelo ultrapassado ou de um sistema que aponta para a frente. O nosso modelo remonta aos anos 1970 e nunca foi atualizado;, comentou.
Ele critica substitutivos apresentados pelo deputado Rodrigo Delmasso (PTN), que, na prática, podem tornar o Uber inviável. Entre as restrições propostas pelo parlamentar, está a exigência de que os motoristas vinculados ao aplicativo tenham permissão de táxi e usem taxímetro. ;Essas emendas são extremamente conservadoras. Se isso for aprovado, o governo vai simplesmente aumentar o número de permissões de taxistas. A população exige mudanças profundas nesse sistema;, ponderou Israel. Ele apresentou um substitutivo, que muda o projeto do Executivo para permitir o serviço do Uber-X.