<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/06/10/535749/20160610005113641260i.JPG" alt="Famílias afetadas com estupros coletivos no último fim de semana tentam se reerguer" /> A criança de 13 anos está aos cuidados de um psicólogo. As meninas de Samambaia, reclusas com a família. Todos prefeririam esquecer o que houve ou fugir. A violência cometida contra três jovens no fim de semana, estupradas coletivamente em regiões distintas do DF, revela que a violação dos direitos da criança e do adolescente é mais comum do que parece. Na capital federal, a cada hora, um menor de 18 anos é agredido ou tem algum direito negligenciado. De janeiro a abril deste ano, de acordo com os dados do Disque 100, da Coordenação de Denúncias de Violação dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cisdeca) e dos Conselhos Tutelares, mais de 3,5 mil casos foram denunciados.<br /><br />São pedidos de socorro de amigos, familiares ou apenas conhecidos em favor de crianças e jovens vítimas de negligência, violência física, sexual ou psicológica; ou qualquer outro tipo de violação grave. O levantamento é da Subsecretaria de Políticas de Proteção da Criança e do Adolescente, relação ao direito à vida e à saúde desses meninos e meninas. Até o fechamento desta edição, a Polícia Civil não confirmava a liberação do resultado oficial de laudos do IML do caso do estupro coletivo supostamente iniciado na porta da Paróquia Imaculado Coração de Maria, no Park Way, mas ele não será necessário para determinar as marcas dessa agressão.<br /><br />[SAIBAMAIS]A garota de 13 anos não quer falar mais. Tem se comunicado pouco com a família. O sentimento é de desolação. A avó, que a acompanhou na delegacia e no IML, não encontra palavras para descrever tal dor. ;Ainda estamos todos muito abalados. A família inteira. Ninguém nunca espera passar por uma situação do tipo. Ninguém consegue imaginar como pode acontecer uma coisa dessas. Ela está calada. Já buscamos apoio com psicólogo, mas se pudéssemos esquecer, sumir daqui, seria muito melhor;, desabafa. Segundo a ocorrência policial, a neta dela foi estuprada por três adolescentes conhecidos. Todos estavam na festa da paróquia, bebendo. A menina teria perdido os sentidos, desmaiado e acordado somente no dia seguinte, na casa de uma amiga. Ela contou que os jovens passaram a mão nas partes íntimas da colega.<br /><br /><strong>Números</strong><br />Qualquer ato libidinoso sem consentimento é estupro, independentemente de resultado pericial. No caso de Samambaia, o ato foi consumado e os homens, presos. Primeiramente, em flagrante. Ontem, segundo o delegado-chefe da 32; DP (Samambaia), Moisés Martins, os acusados tiveram a prisão revertida em preventiva. São criminosos. Responderão por estupro e estupro de vulnerável, com pena de até 25 anos de reclusão. Na última sexta-feira, dois homens, do convívio familiar, levaram uma criança de 11 anos e uma jovem de 15 para uma quitinete, também na região, e as estupraram. Deram bebidas alcoólicas e drogas. Uma delas, o Rohypnol. O efeito é popularmente conhecido como ;Boa noite, cinderela;.<br /><br />Os crimes cometidos contra as jovens não são casos isolados. No DF, em 2015, o Disque 100 recebeu 365 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes. Um caso por dia. Quando o recorte é ampliado e se colocam outros tipos de abuso, a realidade é mais assustadora. Nos primeiros quatro meses deste ano, uma média de 29,07 casos de violação de direitos por dia. No ranking de regiões administrativas, o Recanto das Emas é a cidade com o maior número de denúncias, seguida de Gama e Samambaia Sul (Veja quadro).</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvY2lkYWRlcy8yMDE2LzA2LzEwL2ludGVybmFfY2lkYWRlcywyMDkwMDkvaW5mYW5jaWEtZGVzdHJ1aWRhLnNodG1sIiwibGluayI6Imh0dHA6Ly9pbXByZXNzby5jb3JyZWlvd2ViLmNvbS5ici9hcHAvbm90aWNpYS9jYWRlcm5vcy9jaWRhZGVzLzIwMTYvMDYvMTAvaW50ZXJuYV9jaWRhZGVzLDIwOTAwOS9pbmZhbmNpYS1kZXN0cnVpZGEuc2h0bWwiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=" target="blank">aqui</a><a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/ciencia/2016/06/09/interna_ciencia,208871/fim-do-misterio-sobre-o-homem-de-flores.shtml" target="blank"></a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://assine.correiobraziliense.net.br/" target="blank">aqui</a> </p>