A estudante Priscila Arantes, 24 anos, confirma a pesquisa, mas discorda dos riscos à saúde da má alimentação. ;Como sou muito magra como bastante besteira para ver se engordo. Só como bem quando tenho tempo de almoçar e jantar com minha mãe, que me cobra uma alimentação mais saudável. Minha alimentação não é saudável, mas ela não me faz mal. Todo ano faço exames e sei que estou bem.;
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Brasília obteve índice superior (23%) à média nacional (21,7%) de consumo de alimentos pouco nutritivos, como doces e salgados, e o maior percentual entre capitais brasileiras de adolescentes com idades entre 14 e 16 anos que consomem doces cinco dias ou mais por semana, 47,6%.
Em contrapartida, a população com mais de 60 anos, apresenta os maiores percentuais de consumo saudável, cerca de 62,4% consomem diariamente frutas e hortaliças. Com isso, Brasília possui o melhor percentual de pessoas que comem o quantitativo recomendado de frutas e, ou hortaliças, em comparação com outras federações, cerca de 52,5%.
A pesquisa composta por quatro blocos analisou o comportamento dos brasilienses em comparação com o restante do país no consumo de alimentos saudáveis, onde foram tomados como medida 400g de hortaliças ou frutas, cerca de cinco porções diárias; o consumo de alimentos pouco nutritivos, como doces, guloseimas, refrigerantes e lanches; os índices de massa corporal (IMC); e os resultados da Escala Brasileira de Segurança Alimentar e Nutricional (EBIA).
Para o diretor presidente da Codeplan, Lúcio Rennó, estes dados devem ser olhados com uma maior cautela para se entender o papel do estado na redução dos percentuais. ;Essa pesquisa é muito interessante porque traz o perfil das pessoas que se enquadram nas diferentes categorias de consumo de alimentos no Distrito Federal, então ela permite direcionar a política pública para esses grupos específicos que tenham mais risco de insegurança alimentar por exemplo, que tenham altos índices de massa corpórea, entre outros problemas, e assim esses fatores precisam ser resolvidos com políticas especificas pra casa caso deles, além de observar quais são os determinantes dessa variação, como vimos ser a renda e a escolaridade; indicou.
Melhor indice alimentar
Estudo mostrou ainda que o DF tem o 4; melhor índice de segurança alimentar do Brasil - o que significa que tem o menor número de pessoas em situação de fome.
Segundo a gerente de políticas transversais da Codeplan e autora do estudo, Lígia Barbosa, foram cruzados os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (Pense), e o suplemento sobre segurança alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, dos anos de 2013 a 2015.
;O estudo permitiu que observássemos padrões de comportamento da sociedade, sobretudo com relação às faixas etárias. Então nós temos uma população idosa mais preocupada com o consumo de alimentos saudáveis, e jovens que consomem muito doce. E isso deve ser uma preocupação de toda a sociedade já que percebemos que a relação direta desse fator com a questão da obesidade, do sobrepeso, e o impacto também direto nos custos da saúde;, alertou.
Com informações Agatha Gonzaga.