Já tivemos casos de mães acorrentarem os filhos por medo ou desespero. Isso é reflexo do despreparo para lidar com essas situações?A agressividade do paciente faz isso. Normalmente, são rompantes da doença ou do uso do álcool ou drogas. A mãe ou a esposa fica com medo e acaba amarrando o filho ou o marido para evitar o consumo de determinada substância ou agressões. O importante é compreender que tratar junto é melhor do que isolar a pessoa. Em algumas famílias, a internação é tida como um descanso. Na verdade, ao longo do tempo, a família passa a ser parte do processo terapêutico, sobretudo nos processos de recaída. É melhor tratar com liberdade do que com privação. Temos abismos de comunicação. O assunto não é debatido e não exploramos as soluções dos problemas.
As longas internações continuam?Sim. Temos pacientes no Hospital São Vicente de Paulo há dois, três anos. Sobretudo casos em que a família abandonou a pessoa e ninguém vem buscar.
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