<div><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/05/11/531299/20160511003555261552i.JPG" alt="Pedro Paulo Marra acredita que a poesia pode transformar as pessoas: "Podem ser simples versos, mas trazem grandes reflexões"" /> </div><div> </div><div>Ainda adolescente, Pedro Paulo Marra descobriu um novo gosto: a poesia. Nas aulas de literatura, o apreço por Carlos Drummond de Andrade despertou o interesse em escrever. Não eram só os versos e as rimas que encantavam o jovem, mas, principalmente, as histórias. Hoje, aos 19 anos, Pedro considera-se poeta. Não é apenas um hobby. Assim, o blog em que colocava as composições passou a não comportar o desejo de crescer. Para movimentar essa poesia enraizada, surgiu a ideia de colocar as criações em árvores, mas de forma diferente. Papel e barbante em volta, a simulação de um abraço. Desse modo, criou o projeto Poesia na casca, no início do ano. </div><div><br /></div><div>É possível encontrar os versos em diversos troncos pela área central de Brasília e, recentemente, no Guará, primeira satélite a receber a iniciativa. O também estudante de jornalismo diz que a real intenção é espalhar as poesias pela cidade ; em praças movimentadas, paradas de ônibus e, principalmente, na vida dos leitores. ;A poesia transforma, não tem como duvidar disso. Podem ser simples versos, mas trazem grandes reflexões;, analisa Pedro. O poeta pretende levar as composições para todo lugar em que viajar, deixar a marca da literatura pelas cidades. Essa foi a maneira encontrada por Pedro de aproximar as pessoas da poesia. ;Contar histórias é o que me satisfaz quando estou escrevendo.;</div><div><br /></div><div>A inspiração de cada escrita vem, principalmente, de imagens que o jovem encontra na internet. Mas uma simples volta pela faculdade também serve de pauta. ;Eu fiquei reparando os barulhos da rua, os movimentos das pessoas, as conversas, todos os detalhes desse dia me cativaram; conta. Em um caderno sem linhas, o poeta passa as composições para guardar. Ele já está no terceiro.</div><div><br /></div><div>O objetivo do Poesia na casca não é somente divulgar o trabalho. Para ele, a poesia, hoje em dia, passou a ser algo distante, em que as pessoas só admiram, mas não valorizam. ;Estou querendo criar um elo da poesia com as pessoas para mostrar que não é qualquer coisa que se escreve que é poesia. Já virei madrugadas escrevendo;, desabafa. As palavras costumam vir à noite, quando o silêncio dá espaço para os versos serem construídos. ;Já cheguei a ir ao Pontão sozinho porque estava inspirado e quis refletir. A última poesia que eu fiz foi dentro do ônibus, em um bloquinho;, descreve. O estilo do jovem é prosa poética, ou seja, ele produz contos em forma de poesia ; há uma história e personagens. Para confeccioná-los, ele costuma pedir sugestões aos amigos.</div><div> </div><div> </div><div>A matéria completa está disponível <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvY2lkYWRlcy8yMDE2LzA1LzExL2ludGVybmFfY2lkYWRlcywyMDYxMjYvcGxhbnRhbmRvLXBvZXNpYS5zaHRtbCIsImxpbmsiOiJodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvY2lkYWRlcy8yMDE2LzA1LzExL2ludGVybmFfY2lkYWRlcywyMDYxMjYvcGxhbnRhbmRvLXBvZXNpYS5zaHRtbCIsInBhZ2luYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJtb2R1bG8iOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfcGsiOiIiLCJpY29uIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsImlkX3RyZWVhcHAiOiIiLCJ0aXR1bG8iOiIiLCJpZF9zaXRlX29yaWdlbSI6IiIsImlkX3RyZWVfb3JpZ2VtIjoiIn0sInJzcyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIn0sIm9wY29lcyI6eyJhYnJpciI6Il9zZWxmIiwibGFyZ3VyYSI6IiIsImFsdHVyYSI6IiIsImNlbnRlciI6IiIsInNjcm9sbCI6IiIsIm9yaWdlbSI6IiJ9fQ==" target="blank">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php" target="blank">clique aqui</a>. <br /></div>