VigilantesUm dia após a morte do vigilante Narcélio Rodrigues Acâmpora, 49 anos, em frente à estação do metrô, na QNN 3, em Ceilândia Norte, bandidos voltaram a agir contra esses profissionais, na madrugada de ontem, no Parque Nacional de Brasília. Por volta da meia-noite, dois assaltantes chegaram ao local armados e renderam o vigilante. Segundo o depoimento da vítima à Polícia Civil, a dupla estava armada, vestia moletons e o abordara na lateral da guarita. O segurança recebeu ameaças, levou uma coronhada e teve o colete à prova de balas e o revólver calibre 38 roubados.
[SAIBAMAIS]Os criminosos também levaram outra arma, guardada no cofre. Ambos deixaram o local na moto usada para rondas na Água Mineral. A 2; Delegacia de Polícia (Asa Norte) investiga o caso, mas, até o fechamento desta edição, nenhum suspeito havia sido identificado ou preso.
O assassinato de Narcélio aconteceu na noite de domingo. Ele foi morto a tiros enquanto trabalhava no metrô. Segundo informações da polícia, testemunhas disseram que dois homens vestidos com jaquetas e bonés pretos chegaram ao local por volta das 22h e atiraram cinco vezes contra a vítima. O vigilante portava um revólver calibre 38, levado pelos bandidos, que fugiram a pé.
O diretor do Sindicato dos Vigilantes do DF (Sindesvdf), Gilvan Ferreira, denuncia que os trabalhadores estão sob risco. Segundo ele, em alguns órgãos públicos, o quadro desses profissionais acabou diminuído em 50%. ;Em locais onde dois empregados deveriam fazer o serviço de ronda, somente um é quem tem de dar conta do trabalho;, reclamou. ;Os vigilantes não pretendem paralisar, mas vamos fazer uma denúncia ao GDF para mostrar que não há condições de reduzir a quantidade de empregados. É uma tristeza dois casos de assalto em um dia. No caso da Água Mineral, graças a Deus, o nosso colega está vivo. O vigilante do metrô não teve a mesma sorte;, lamentou.
O Governo do Distrito Federal divulgou edital para contratar 7.410 vigilantes para a segurança patrimonial do Estado. A licitação está marcada para 17 de maio. O valor anual está estimado em R$ 555,7 milhões. Os vigias ficarão distribuídos em mais de 800 órgãos públicos da capital federal.
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