A capital federal superou em 15,4% os casos de dengue registrados em todo o ano passado. A Secretaria de Saúde notificou, nos primeiros quatro meses, 11.931 infecções. Em 2015, ocorreram 10.338. As autoridades sanitárias mapearam os casos da doença na cidade. A faixa etária mais acometida pelo mal é a de adultos jovens ; 54% das infecções ocorreram em pessoas entre 20 e 49 anos. Depois, a faixa compreendida entre os menores de 1 ano até os 19 anos (27%) e em terceiro lugar, os acima dos 50 anos (19%).
Nos últimos sete dias, houve recuo no número de novos casos ; 663 pessoas se contaminaram com a doença transmitida pelo Aedes aegypti, ante 1.050 do período anterior. A redução entre uma semana e outra é de 36,8%. Brazlândia, Ceilândia, São Sebastião, Taguatinga, Planaltina e Samambaia são as que apresentam maior número de infecções, respondendo por 5.709 do total, um percentual de 58,2% dos casos ocorridos (veja quadro).
Para o especialista em doenças infectocontagiosas Eduardo Espíndola, os números devem recuar nos próximos meses com o período de estiagem. ;Sem dúvidas, 2016 é um ano atípico. Os índices revelam um cenário perverso;, avalia. A baixa na estatística ainda não pode ser comemorada, segundo o médico. ;Existem alguns pontos onde as transmissões estão concentradas, e é preciso avaliar o que está ocorrendo para mapear possíveis panoramas do próximo verão;, explica.
As autoridades sanitárias registraram 27 casos de dengue ;graves; (forma hemorrágica da doença) no DF e no Entorno. Ao todo, 13 pessoas morreram. O Executivo local identificou 1.555 situações de dengue no Entorno. Águas Lindas, Luziânia, Padre Bernardo, Cidade Ocidental e Santo Antônio do Descoberto representam o maior volume.
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