Jornal Correio Braziliense

Cidades

Sucateamento do setor oncológico contribui para morte de 2,5 mil pessoas

Faltam médicos, remédios e aparelhos. Governo afirma que existe um plano para acabar com a demanda na capital



Três hospitais recebem pacientes dessa especialidade. O Ministério da Saúde preconiza que haja uma unidade especializada para cada 500 mil habitantes ; a capital tem 2,9 milhões de habitantes. Integram o quadro do setor 24 oncologistas para assistir à procura das 31 regiões administrativas. Cinco medicamentos usados no tratamento estão com o estoque zerado na rede. A sangria não se restringe à alta complexidade do tratamento. A assistência básica, na qual os casos deveriam ser identificados precocemente, cobre 52% da população da capital. Com isso, os diagnósticos aparecem tardiamente e exigem cuidados mais efetivos. A estimativa da Secretaria de Saúde é de que cerca de 30% das situações poderiam ser evitadas. O efeito cascata é sentido da quimioterapia. A pasta executa 10% mais sessões que o necessário.

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