<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/04/09/526486/20160408231041468334u.jpg" alt="O cineasta e fotógrafo tiago esmeraldo, idealizador do projeto o que há de belo, afirma que a sua intenção foi levantar a autoestima da população de uma das mais pobres localidades do df, que tira seu sustento do lixão" /></p><p class="texto"><br />Enxergar o belo no feio não é uma missão fácil ; principalmente se o lugar escolhido é mais conhecido pela falta de estrutura, pobreza e violência. Essa é a proposta do projeto intitulado O que há de belo, que reúne 12 fotógrafos brasileiros e do exterior. Durante seis meses, eles tiveram a oportunidade de passar um tempo na chácara Santa Luzia, na Cidade Estrutural, convivendo com a comunidade e descobrindo o que encanta na localidade. O resultado do trabalho ; 43 fotografias ; poderá ser conferido na exposição que ocorre no domingo.<br /><br />;O desafio foi feito para esses fotógrafos. Cada um teve um tempo no local. São trabalhos que retratam os moradores e os pontos considerados por eles como bonitos na região. A intenção é levantar a autoestima daquela população que já tanto sofre no dia a dia;, comenta o idealizador do projeto, Tiago Esmeraldo, 35 anos. O interesse em retratar a comunidade surgiu após o fotógrafo e cineasta participar de um trabalho voluntário na região.<br /><br />Dos fotógrafos participantes, cinco são dos Estados Unidos e um da Alemanha. ;Por entender a situação da Santa Luzia, um lugar considerado miserável, no sentido em que boa parte das pessoas vivem do lixo, foi um aspecto positivo desenvolver o projeto por lá. E a comunidade foi participativa e acolheu bem os fotógrafos;, acrescenta.<br /><br />Essa característica acolhedora dos moradores chamou atenção da missionária Márcia Michelle Pinheiro, 33 anos. ;Foram tão receptivos com a gente. Por lá existem pessoas com histórias tristes de vida, mas o tempo em que permaneci na região somente vi a alegria;. Para Márcia, foi também uma oportunidade de mostrar os moradores uma visão diferente do local.<br /><br /><strong>Brincadeiras<br /></strong>Morador de Alto Paraíso (GO), o radialista Matheus Loures, 29 anos, até então, somente havia passado em frente a Cidade Estrutural. O projeto surgiu como uma chance de conhecer melhor a chácara Santa Luzia. ;Vi beleza na relação entre as pessoas. Elas são extremamente ligadas mesmo diante de dificuldades. O importante disso tudo são as pessoas educarem os olhos para enxergar o que existe de belo no mundo;, afirma.<br /><br />Em sua terceira visita ao Brasil, o missionário alemão Daniel Striefler, 30, observou as crianças brincando e sempre sorrindo. Ele procurou captar exatamente esses momentos. Como na foto que mostra três crianças soltando pipa. ;Elas não se importam. Para as crianças, qualquer lugar é de diversão. Essa capacidade de driblarem a dificuldade é impressionante. É um povo contagiante;, afirma.<br /><br />A intenção do idealizador é expandir o projeto para outras regiões do Distrito Federal. ;Queremos levar o mesmo sentimento para outras comunidades e também para outros fotógrafos. O que está previsto futuramente é explorar as ruas do Sol Nascente e captar o belo que existe por lá;, explica Tiago.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível<a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/ciencia/2016/04/05/interna_ciencia,202630/bolso-vazio-corpo-dolorido.shtml"> </a><a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvY2lkYWRlcy8yMDE2LzA0LzA5L2ludGVybmFfY2lkYWRlcywyMDMxMjMvbm92by1vbGhhci1zb2JyZS1hLWVzdHJ1dHVyYWwuc2h0bWwiLCJsaW5rIjoiaHR0cDovL2ltcHJlc3NvLmNvcnJlaW93ZWIuY29tLmJyL2FwcC9ub3RpY2lhL2NhZGVybm9zL2NpZGFkZXMvMjAxNi8wNC8wOS9pbnRlcm5hX2NpZGFkZXMsMjAzMTIzL25vdm8tb2xoYXItc29icmUtYS1lc3RydXR1cmFsLnNodG1sIiwicGFnaW5hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsIm1vZHVsbyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9wayI6IiIsImljb24iOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwiaWRfdHJlZWFwcCI6IiIsInRpdHVsbyI6IiIsImlkX3NpdGVfb3JpZ2VtIjoiIiwiaWRfdHJlZV9vcmlnZW0iOiIifSwicnNzIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIifSwib3Bjb2VzIjp7ImFicmlyIjoiX3NlbGYiLCJsYXJndXJhIjoiIiwiYWx0dXJhIjoiIiwiY2VudGVyIjoiIiwic2Nyb2xsIjoiIiwib3JpZ2VtIjoiIn19">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://assine.correiobraziliense.net.br/">aqui</a> </p><p class="texto"> </p>