O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) denunciou Vinícius Neres Ribeiro, 20 anos, por feminicídio. O documento foi entregue ao Tribunal do Júri de Brasília nesta sexta-feira (8/4). Vinícius é o assassino confesso da estudante universitária Louise Maria da Silva Ribeiro, também de 20 anos. Consta no texto, ainda, que, na visão do promotor de justiça Marcello Oliveira Medeiros, o jovem premeditou o crime.
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No trecho em que sustenta o agravante, o promotor argumenta que ;o delito foi praticado contra mulher, por razões da condição de sexo feminino, em contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher (feminicídio), pois o denunciado e a vítima mantiveram relacionamento amoroso até pouco tempo antes dos fatos;.
Marcello Oliveira Madeiros argumenta que Vinícius agiu por motivo torpe, ;matou a vítima por não se conformar com o término do relacionamento amoroso que com ela mantivera;. Ele também é acusado de impossibilitando que Loise se defendesse, pois, ;sob falso pretexto destinado a atraí-la, marcou um encontro no local dos fatos, atacando-a quando esta não tinha qualquer razão para suspeitar de suas reais intenções;.
;O acusado premeditou o crime de forma meticulosa, decidindo hora, lugar e meio de execução. Assim sendo, ao encontrar-se com a vítima e manter com ela algum diálogo, a atacou com um lenço embebido em clorofórmio para reduzir sua resistência. Em seguida, amarrando-a a uma cadeira, fez com que ela ingerisse clorofórmio, causando-lhe intenso, desnecessário e prolongado sofrimento;, afirma o promotor na denúncia.
A dinâmica do crime
Vinícius matou Louise em 10 de março, em um laboratório no prédio do curso de Biologia da Universidade de Brasília (UnB). Ele insistia para que se relacionassem e, após diversas tentativas de se encontrar com ela no local, o rapaz a atraiu ameaçando se matar. Comovida, a universitária foi ao encontro do colega que usou clorofórmio para deixá-la inconsciente e, depois, a amarrou na cadeira para fazê-la beber o produto com uso de um funil.
Posteriormente, Vinícius a levou em um carinho de carregar produtos químicos, oculta por um colchão inflável, até o carro da vítima. Ele ainda transportou o corpo da jovem para uma área de matagal próximo à UnB e ateou fogo no cadáver. A denúncia encaminhada ao juiz presidente do Tribunal do Juri de Brasília tem três páginas com o parecer do Ministério Público sobre o resultado das investigações.
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No trecho em que sustenta o agravante, o promotor argumenta que ;o delito foi praticado contra mulher, por razões da condição de sexo feminino, em contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher (feminicídio), pois o denunciado e a vítima mantiveram relacionamento amoroso até pouco tempo antes dos fatos;.
Marcello Oliveira Madeiros argumenta que Vinícius agiu por motivo torpe, ;matou a vítima por não se conformar com o término do relacionamento amoroso que com ela mantivera;. Ele também é acusado de impossibilitando que Loise se defendesse, pois, ;sob falso pretexto destinado a atraí-la, marcou um encontro no local dos fatos, atacando-a quando esta não tinha qualquer razão para suspeitar de suas reais intenções;.
;O acusado premeditou o crime de forma meticulosa, decidindo hora, lugar e meio de execução. Assim sendo, ao encontrar-se com a vítima e manter com ela algum diálogo, a atacou com um lenço embebido em clorofórmio para reduzir sua resistência. Em seguida, amarrando-a a uma cadeira, fez com que ela ingerisse clorofórmio, causando-lhe intenso, desnecessário e prolongado sofrimento;, afirma o promotor na denúncia.
A dinâmica do crime
Vinícius matou Louise em 10 de março, em um laboratório no prédio do curso de Biologia da Universidade de Brasília (UnB). Ele insistia para que se relacionassem e, após diversas tentativas de se encontrar com ela no local, o rapaz a atraiu ameaçando se matar. Comovida, a universitária foi ao encontro do colega que usou clorofórmio para deixá-la inconsciente e, depois, a amarrou na cadeira para fazê-la beber o produto com uso de um funil.
Posteriormente, Vinícius a levou em um carinho de carregar produtos químicos, oculta por um colchão inflável, até o carro da vítima. Ele ainda transportou o corpo da jovem para uma área de matagal próximo à UnB e ateou fogo no cadáver. A denúncia encaminhada ao juiz presidente do Tribunal do Juri de Brasília tem três páginas com o parecer do Ministério Público sobre o resultado das investigações.