O laguinho de carpas da 308 Sul sobrevive, por enquanto. Segundo o administrador de Brasília, Marcos Pacco, o Poder Público pagará a última conta atrasada, sem quitar toda a dívida, porque a carga patrimonial do espelho d;água não é da administração nem de nenhum outro órgão do GDF. Pacco disse ter pesquisado para saber quem responde pelo espelho d;água e não achou nenhum um órgão específico. Para resolver o problema de imediato, a administração pagará apenas a conta do último mês.
Na tarde de ontem, guias turísticos levaram crianças da Cidade Estrutural para visitar o espelho d;água, parte de um trabalho realizado por arquitetos da Universidade de Brasília (UnB). ;Passar pela 308 Sul faz parte do roteiro criado para conhecer Brasília. Chegar aqui e ver desse jeito prejudica bastante;, comentou a guia Rosa Maria. Segundo Maria Elisa Costa, filha de Lucio Costa, por se tratar de área pública, a responsabilidade deve ser do governo. ;O laguinho deve ser mantido porque faz parte do projeto paisagístico de Roberto Burle Marx. Em todas as cidades, a manutenção dos jardins públicos é de responsabilidade da prefeitura. Em Brasília, do GDF;, explicou.