Funcionários incineraram, por engano, um bebê nascido morto, junto com o material biológico do Hospital Regional de Planaltina. A falha só foi detectada quando o pai foi ao local buscar o corpo para o enterro. A queima aconteceu em 30 de março e o velório seria no dia seguinte. Consternado e sem a chance de se despedir do filho, o advogado Cleverton Alves dos Santos, 34 anos, e a ex-namorada dele, mãe da criança, pretendem processar o Governo do Distrito Federal.
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Segundo o investigador, foi instaurado nesta sexta-feira (1/4). ;Se, ao fim da apuração dos fatos, for constatada conduta criminosa, a pessoa responsável responderá por eventual crime. Todo o apanhado servirá, caso a família quiser, para um eventual processo de responsabilidade civil do hospital na esfera judicial;, reforçou.
Medina destacou que o inquérito policial, a princípio, está sem tipo penal. ;Não sabemos o que aconteceu. Esse é um caso totalmente singular, porque precisamos saber, primeiro, a natureza jurídica do feto;, disse. Cleverton está revoltado. Ele conta que o parto aconteceu em 26 de março. Bernardo, como o bebê se chamaria, era esperado. ;O pré-natal foi tranquilo. Tínhamos enxoval e tudo. Ficamos muito tristes com a perda. A mãe está em estado de choque;, lamentou.