Após o Correio mostrar que as denúncias de atraso de salários e de benefícios dos trabalhadores terceirizados da Universidade de Brasília (UnB) motivaram o Ministério Público do Trabalho (MPT) a convocar audiência pública, no início desta semana, a Utopia Consultoria e Assessoria apresentou o posicionamento por meio de nota. A empresa venceu a licitação para os serviços de portaria dos três câmpus, em junho de 2015. O contrato é de R$ 1.294.499 por mês, e prevê 406 funcionários para função. No entanto, a categoria recebeu em atraso os vencimentos referentes a janeiro e fevereiro deste ano.
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No documento, a Utopia reconhece os atrasos nos pagamentos dos funcionários em janeiro e fevereiro. "Os atrasos referentes a janeiro e fevereiro se devem a uma dificuldade de reserva de caixa da empresa que, assim como muitos setores no país, enfrenta dificuldades devido ao momento econômico de incertezas. Geralmente, quando a UnB repassa a verba referente à prestação de serviço, efetuamos o pagamento dos colaboradores imediatamente. Contudo, nesses dois últimos meses, a data do repasse ultrapassou o quinto dia útil do mês, e a falta de reserva de caixa não permitiu que os trabalhadores recebessem até a data correta. Vale ressaltar que a UnB realiza os pagamentos no prazo correto", consta do documento.
Além disso, a Utopia também afirma que a demissão de 142 funcionários ocorreu em período anterior à assinatura do contrato com a UnB. "A empresa anterior, que prestava serviço em caráter emergencial, possuía 548 funcionários. Quando assumimos, em junho de 2015, esse corte de 142 postos de trabalho já havia sido realizado, mas não por decisão da Utopia Consultoria e Assessoria. Portanto, não temos responsabilidade sobre essas demissões, pois temos registrados 406 trabalhadores, sendo 398 agentes de portaria e 8 encarregados. Esse número é o que foi acordado desde o início do contrato", segue a nota.
Em relação à demissão de Patrícia Campos da Silva, a empresa contesta a versão da ex-funcionária. O desligamento teria ocorrido por "não seguir a conduta ética da empresa". Consta do documento: "a ex-funcionária em questão foi demitida por razões de não atender as demandas solicitadas pela empresa e não seguir a conduta ética adequada para o cargo. Inclusive, a alegação de que o parente do preposto foi contratado para o posto de trabalho não procede, pois ele já fazia parte do quadro de funcionários e apenas foi remanejado de um setor para outro. Quanto aos seis anos trabalhados por ela, a Utopia apenas fez parte apenas dos três últimos meses da pessoa em questão".
Por fim, a empresa garante que ainda não foi multada pela UnB, a gestora do contrato, e cumpre o prazo legal para apresentar as justificativas para os atrasos. "Fomos notificados na semana passada por conta dos atrasos nos dois últimos meses já citados. No entanto, ainda não fomos multados, pois estamos no prazo legal para recorrer e apresentarmos as justificativas pertinentes. Portanto, não houve multa. O processo de notificação foi realizado e o recurso de defesa ainda está em tramitação", afirma a empresa por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa.
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No documento, a Utopia reconhece os atrasos nos pagamentos dos funcionários em janeiro e fevereiro. "Os atrasos referentes a janeiro e fevereiro se devem a uma dificuldade de reserva de caixa da empresa que, assim como muitos setores no país, enfrenta dificuldades devido ao momento econômico de incertezas. Geralmente, quando a UnB repassa a verba referente à prestação de serviço, efetuamos o pagamento dos colaboradores imediatamente. Contudo, nesses dois últimos meses, a data do repasse ultrapassou o quinto dia útil do mês, e a falta de reserva de caixa não permitiu que os trabalhadores recebessem até a data correta. Vale ressaltar que a UnB realiza os pagamentos no prazo correto", consta do documento.
Além disso, a Utopia também afirma que a demissão de 142 funcionários ocorreu em período anterior à assinatura do contrato com a UnB. "A empresa anterior, que prestava serviço em caráter emergencial, possuía 548 funcionários. Quando assumimos, em junho de 2015, esse corte de 142 postos de trabalho já havia sido realizado, mas não por decisão da Utopia Consultoria e Assessoria. Portanto, não temos responsabilidade sobre essas demissões, pois temos registrados 406 trabalhadores, sendo 398 agentes de portaria e 8 encarregados. Esse número é o que foi acordado desde o início do contrato", segue a nota.
Em relação à demissão de Patrícia Campos da Silva, a empresa contesta a versão da ex-funcionária. O desligamento teria ocorrido por "não seguir a conduta ética da empresa". Consta do documento: "a ex-funcionária em questão foi demitida por razões de não atender as demandas solicitadas pela empresa e não seguir a conduta ética adequada para o cargo. Inclusive, a alegação de que o parente do preposto foi contratado para o posto de trabalho não procede, pois ele já fazia parte do quadro de funcionários e apenas foi remanejado de um setor para outro. Quanto aos seis anos trabalhados por ela, a Utopia apenas fez parte apenas dos três últimos meses da pessoa em questão".
Por fim, a empresa garante que ainda não foi multada pela UnB, a gestora do contrato, e cumpre o prazo legal para apresentar as justificativas para os atrasos. "Fomos notificados na semana passada por conta dos atrasos nos dois últimos meses já citados. No entanto, ainda não fomos multados, pois estamos no prazo legal para recorrer e apresentarmos as justificativas pertinentes. Portanto, não houve multa. O processo de notificação foi realizado e o recurso de defesa ainda está em tramitação", afirma a empresa por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa.