<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/03/23/523656/20160323002330498700i.jpg" alt="O corpo de bombeiros registrou um aumento de 66% na captura e extermínio de insetos no DF, em 2015" /></p><p class="texto"><br />O enxame responsável pela morte de três cachorros e pelo ataque a um morador no conjunto I-H da QE 42 do Guará 2 foi retirado na noite da última segunda-feira pelo Corpo de Bombeiros do DF. Parte dos insetos foi morta com a ação, mas algumas abelhas continuam no local da colmeia. Segundo os moradores, há cerca de dois anos o enxame foi retirado e de nada adiantou. Aos poucos, elas voltaram e formaram um novo abrigo. Quem mora próximo do local em que ficava o enxame continua com medo, principalmente, por conta das crianças. Somente na casa onde os cachorros estavam na hora do ataque moram 14 crianças. O corpo de bombeiros registrou um aumento de 66% na captura e extermínio de insetos no DF, em 2015 ; comparado com o ano anterior. Na maioria, abelhas.<br /><br />Além de dolorida e desagradável, a picada causa inchaço, vermelhidão e dores na região afetada e, nos piores casos, quase sempre de pessoas com quadros alérgicos, pode levar à morte. No último fim de semana, as vítimas foram três cachorros e um homem adulto, na QE 42 do Guará 2. Moradores dos conjuntos I e H sempre temeram um problema maior. O homem resistiu às ferroadas (uma no olho esquerdo), porém, os animais, não. ;Os meus bichinhos tinham ido tomar banho na casa do meu irmão. Quando vi, eles estavam no meio da rua, sendo atacados. Estou desolada, não me recuperei ainda, pois moro sozinha e eles eram tudo pra mim;, lamenta a dona de casa Flávia Daniele da Silva, 39 anos.<br /><strong><br />Situações de ameça</strong><br /><br />Os cachorros ; Hulk, 3 anos, Badock, 9 meses, e Spack, 4 anos ;foram socorridos em um hospital veterinário ainda no domingo. Chegaram cegos e com hemorragia. Segundo Flávia, os cães engoliram muitos insetos. ;A sorte é que meus filhos não estavam aqui na hora. Quando voltei, o ataque começou;, conta Isabel Cristina Nascimento, 34, moradora da casa onde está o poste de luz com o foco do inseto.<br /><br />Isabel mora com os três filhos e sobrinhos, totalizando 14 crianças. ;Não sei se agora vão dar fim a essa situação. As abelhas nunca vão embora de vez. Acho que tinha que tirar o poste;, observa. Para a supervisora Cristina Aparecida Nascimento, 43, também moradora da casa, o perigo é ainda maior. ;Meu filho mais velho tem alergia. Se ele for picado, morre;, alerta. Segundo o Corpo de Bombeiros, nenhum chamado foi registrado referente àquela região. O indicado por eles é que a ligação seja feita para ser transformada em uma ocorrência. Somente após esse processo, uma equipe vai ao local para avaliar a situação e tomar as medidas cabíveis.<br /><br />Apicultor há mais de 10 anos, Djamil Pinho Alves, 57, atende, por mês, uma média de 15 chamados. ;Normalmente, (as abelhas)estão sempre em telhados e caixas de energia;, conta. Segundo o especialista, os ataques de abelhas acontecem apenas em situações de ameaça aos insetos. ;Normalmente, não avançam no homem. O problema é quando passa muito próximo ou movimentam o local;, explicou. O veterinário e apicultor que atendeu aos bichos no fim de semana, Oliver Macedo, afirmou que não teve como salvar os animais. Os cachorros tiveram uma parada cardiovascular. ;Tem certos tipos de cheiros que irritam as abelhas, como o de xampu, por exemplo. Outra possibilidade é o cachorro ou alguém ter pisado ou matado uma abelha e as outras terem atacado por conta do veneno, o feromônio. E, se ocorrer uma situação como essa, o mais indicado é correr e se esconder;, alerta.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/saude/2016/03/21/interna_saude,201105/alternativa-para-a-gravidez-pos-cancer.shtml">aqui,</a> para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php">aqui</a> </p>