Os crimes contra o patrimônio ainda se mostram como a principal preocupação no Distrito Federal. É o que mostra o balanço divulgado na manhã desta terça-feira (8/3) pela Secretaria da Segurança Pública e Paz Social (SSP-DF). Os casos de roubo a residências foram os que mais registraram aumento. Em fevereiro deste ano 90 casas tornaram-se alvo dos bandidos, contra 57 no mesmo período de 2015. Um acréscimo de 57,87%. Na sequência, os roubos em coletivos aumentaram 21,27%, com 171 casos em 2016, contra 141 no ano passado.
Os números também revelam que os crimes contra pedestre também apresentaram um acréscimo. Foram 2954 registrados em 2016, contra 2495 em fevereiro do ano passado. Os roubos à comércio tiveram um aumento de 5,6%, com relação a 2015. De 238 para 252. A Secretária de Segurança Pública, Márcia de Alencar Araújo, justifica os altos números a crise financeira atual e também a atuação de adolescentes na criminalidade. ;É uma preocupação do Governo, por isso estamos trabalhando na intensificação das investigações e também queremos ampliar a atuação no Entorno do DF;, disse.
Com relação aos crimes contra a vida o aumento é no que se diz os casos de latrocínios. Em fevereiro do ano passado 2 pessoas foram vítimas de criminosos, em 2015, 4 acabaram mortas depois de serem assaltadas. O número incluí a morte do servidor do senado Eli Roberto Chagas, 51 anos. Ele foi morto em 2 de fevereiro, enquanto aguardava a filha de uma escola, na QE 38 do Guará. As tentativas de homicídio cresceram 8,3%. Passando de 72 casos para 78 neste em 2016. O balanço mostra que somente os casos de homicídio se manteram instabilizados, sendo registrados 47 nos dois anos.