Hoje, após um ano de tratamento, Vitória equilibra a cabeça, permanece sentada e segura com firmeza objetos. A expectativa do pai é que, nos próximos meses, a menina comece a caminhar e a falar. O uso de órteses nos joelhos e nos pés ajuda na tarefa. ;Os avanços acontecem aos poucos. É difícil, mas o amor alimenta a força para a gente continuar essa peleja;, ressalta o pedreiro Adão Lopes de Souza, 27, pai de Vitória. Há quatro anos, ele e a família deixaram o interior da Bahia em busca de cuidados para a filha. Atualmente, ela é acompanhada por médicos do Hospital da Criança e da Rede Sarah Kubitschek.
Assistência públicaA fisioterapeuta Fernanda da Silva Flor é especialista em neuropediatria e atende, atualmente, 21 crianças com os mais variados diagnósticos no Hospital Regional do Gama (HRG). Às quintas e sextas-feiras, a profissional recebe cinco pacientes por turno. São inúmeras séries de exercícios ; e paciência para recuperar as perdas de cada paciente. Diariamente, ela lida com os desafios, os questionamentos, as frustrações e as conquistas das famílias. ;Muitas vezes, o mais difícil é trabalhar a aceitação de pais e mães. Certa resistência, por vezes motivada pela vergonha, é um entrave. Já teve casos de os parentes esconderem o diagnóstico da criança;, conta a profissional, que atende pacientes com esse quadro há três anos.
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