<div><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/03/02/520098/20160302001344575649a.JPG" alt="Manifestantes estiveram na CLDF ontem para os parlamentares reconsiderarem a proibição do medicamento" /> </div><div> </div><div>Dezenas de parentes de portadores de epilepsia compareceram à Câmara Legislativa, na tarde de ontem, para acompanhar a derrubada do veto ao projeto que inclui o canabidiol na lista de medicamentos de combate à doença da Secretaria de Saúde. A pauta, no entanto, não chegou a ser apreciada. O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) ligou para os distritais durante a sessão e pediu para debater com as famílias a regulamentação da lei antes da votação ; mas o próprio chefe do Executivo já costurou acordo para sua própria argumentação não seja acatada. Os manifestantes devem ser recebidos no Palácio do Buriti até quinta-feira.</div><div><br /></div><div>A tarde ficou marcada por reviravoltas. Na semana passada, Rollemberg vetou o PL por falta de previsão orçamentária. Ontem, a justificativa passou a ser ;problemas técnicos que poderiam impedir a regulamentação;. Citou-se até a possibilidade de enviar outro projeto, mas como a matéria elaborada pelo distrital Rodrigo Delmasso (PTN) é desta legislatura, isso não pode ser feito. No plenário, enquanto os parlamentares discursavam, a presidente da Casa, Celina Leão (PPS), reuniu-se com as famílias e o secretário adjunto de Relações Institucionais, Igor Tokarski, a portas fechadas.</div><div><br /></div><div>Símbolo da luta pela liberação do canabidiol, Norberto Fischer ; pai da menina Anny Fischer, de 7 anos, que sofre de epilepsia e precisa importar o remédio ; saiu visivelmente irritado do encontro. ;Quem tem um familiar com epilepsia sabe a dor e o sofrimento que é o dia a dia. A derrubada do veto vai ser a garantia da qualidade de vida que precisamos;, disse. Autor do projeto, Delmasso, que tem uma filha com epilepsia, afirmou que ;existe acordo para derrubada do veto, mas não quer travar guerra;.</div><div><br /></div><div>Segundo o secretário adjunto de Relações Institucionais, Igor Tokarski, dinheiro não é o problema. ;Houve um entendimento de que o projeto deveria ter um texto melhor. O veto, na verdade, não foi motivado por uma questão orçamentária;, disse. ;O governador vai se encontrar com as famílias para tornar o programa factível, fazer um aprofundamento técnico;, continuou. Na justificativa, argumentou-se que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não regulamentou a liberação do medicamento. Isso seria o entrave, na visão do GDF, para fazer a lei funcionar.</div><div><br /></div><div><strong>Encontro</strong></div><div>Antes da sessão, Rollemberg recebeu 14 deputados distritais para estabelecer laços mais fortes com a base. No encontro, ele prometeu melhorar a relação, tão conturbada em 2015. O socialista deve dividir o espaço no governo de forma mais igualitária e tocar emendas parlamentares destinadas a obras nos próximos meses. Em contrapartida, os deputados terão que agir como aliados de fato.</div><div> </div><div>A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/ciencia/2016/03/01/interna_ciencia,198911/a-revelacao-da-radioatividade.shtml">aqui,</a><a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/ciencia/2016/03/01/interna_ciencia,198911/a-revelacao-da-radioatividade.shtml"> </a>para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php" target="blank">aqui</a> <br /></div>