Apesar de saber que corpos eram sepultados do lado externo, Vieira não imaginava que a capela ainda abrigasse túmulos em seu interior. Pedreiro à frente dos trabalhos, Francisco Assis Maciel, 61 anos, conta que viu os despojos surgirem a 1 metro da superfície que ele escavava. ;Quando achei os primeiros ossos, corri para chamar o padre. Ele veio, pegou a pá e começou a cavar também.Foi ele quem encontrou os ossos maiores e percebeu que eles brilhavam;, detalhou o pedreiro, a respeito do material que agora está guardado numa caixa de papelão.
Enquanto aguarda um parecer técnico, o religioso prefere se resguardar a cogitar o acontecimento de um milagre. ;Alguns padres com quem conversei não descartam essa hipótese. Mas ainda não sei o que pode ser. Por isso, prefiro aguardar uma análise científica a respeito desse fenômeno, que, sem dúvida, nos chama muita atenção. Até lá, a igreja continuará fechada à comunidade;, pontua Vieira.
Na vizinhança, contudo, não há outro assunto que não seja os ;ossos brilhantes; da Igreja de Santo Antônio do Descoberto. ;O povo tem comentado que pode ser um milagre. Sei que antigamente muita gente era enterrada aqui. Se é milagre ou não, essa questão de os ossos brilharem é que tem causado essa conversa toda;, comenta a aposentada Adelina Diniz, 36 anos, frequentadora da paróquia. O comerciante José Carlos Sanches, 49, por sua vez, também se diz impressionado com a descoberta. ;Nunca tinha visto um osso brilhar desse jeito.;
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