<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/02/16/517913/20160216003056659265e.JPG" alt="Maria Nilda deixou Santo Antônio do Descoberto para matricular o neto" /></p><p class="texto"><br />Acatorze dias do início do ano letivo na rede pública de ensino, em 29 de fevereiro, ainda há o que ajustar para a recepção dos estudantes. São problemas como falta de professores e necessidade de investir em infraestrutura que se somam às dificuldades enfrentadas pelos pais e responsáveis para conseguir vagas remanescentes nas unidades. Desde sexta-feira, pessoas dormem na fila para tentar uma matrícula. O prazo para quem busca uma das cerca de 4 mil vagas não confirmadas por meio do Telematrícula vai até sexta-feira. Enquanto isso, 152 dos 657 centros de ensino do sistema passam por reforma, que vai desde reparos na parte elétrica a limpeza dos pátios. <br /><br />Para os serviços de manutenção em parte das escolas da rede, estão previstos R$ 5 milhões em recursos da Secretaria de Educação do DF. Além disso, outros R$ 1,2 milhão em parcela emergencial foram repassados para as 14 regionais de ensino. Os recursos devem ser aplicados em intervenções estruturais. A expectativa da pasta é de que, no início da próxima semana, a verba do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf), chegue para as escolas. São R$ 25 milhões, a serem empregados em despesas de custeio, como manutenção de equipamentos, execução de projetos pedagógicos e compra de material didático.<br /><br />A balconista Maria Nilda Machado, 63 anos, mora em Santo Antônio do Descoberto (GO) e esperou a data de abertura das vagas remanescentes para matricular o neto de 14 anos no DF. ;Em Santo Antônio é muito perigoso. O meu neto disse que, se tiver que estudar lá, ele prefere perder o ano. Estou desesperada. Preciso conseguir essa matricula. Estou com os documentos necessários e ficarei o tempo que for preciso na fila;, afirma.<br /><strong><br />Direito</strong><br /><br />As filas em busca das vagas remanescentes devem permanecer até o fim da semana. ;Não temos como evitá-las. As vagas remanescentes só existem porque os alunos que foram contemplados não confirmaram o interesse no período previsto;, afirmou o subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da Secretaria de Educação, Fábio Pereira de Sousa. Segundo ele, o critério para conseguir uma matrícula é a ordem de chegada.<br /><br />Para tentar uma vaga para a sobrinha Rafaela Oliveira Campos, 16 anos, que vai fazer o 2; ano do ensino médio, em 2016, Henrique César Oliveira Silva, 34, chegou cedo, ontem, ao Centro de Ensino Médio 3, na QSE 5, em Taguatinga Sul. ;Esperamos mais de quatro horas na fila para conseguir o atendimento. A minha sobrinha veio da Bahia para estudar em Brasília e precisamos da vaga. Moramos em Samambaia e não conseguimos matricula nas escolas da região. A Rafaela não pode ficar sem estudar;, destacou.<br /><br />Para o militar Cláudio Cézar Vieira de Souza, 20 anos, a quantidade de vagas oferecidas está aquém da demanda do DF. Ele acompanhou a mulher Layanne Rodrigues Silva, 18, que buscava uma vaga para o 1; ano do ensino médio, também no Centro n;3 de Taguatinga. O casal saiu de lá frustrado. ;Educação é direito de todos. É um absurdo você querer estudar e não conseguir. Vamos tentar a matrícula em outra unidade de ensino;, afirmou o militar.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/ciencia/2016/02/14/interna_ciencia,197418/a-desafiadora-fase-da-liberdade.shtml">aqui, </a>para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php" target="blank">aqui</a> </p>