Terminou, por volta de 16h30 desta quarta-feira (3/2), o enterro de Eli Roberto Chagas, 51 anos, assassinado em frente ao Colégio Rogacionista, no Guará 2. Após o sepultamento, muito abalados, parentes e amigos rezaram de mãos dadas. Colegas dos filhos da vítima fizeram uma homenagem aos familiares no velório. Eles levaram diversos cartazes com mensagens de apoio e consolação, e exibiram os textos para os que acompanharam a cerimônia. Um dos estudantes que participou do ato, Matheus Gomes, 16 anos, mostrou o cartaz que dizia que é muito difícil falar palavras de conforto e, por isso, desejavam que Deus pudesse ajudá-los a superar a dor da perda.
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Ao Correio, Matheus disse que o momento é difícil para todos e que ;ninguém espera uma coisa dessas;. Também afirmou que o ato de violência que tirou a vida de Eli poderia ter acontecido com qualquer pai. "É um momento muito difícil. Ninguém espera uma coisa dessas. Toda a família tem planos. Até agora ninguém acredita no que aconteceu. Também ficamos com medo. Poderia ter sido o pai de qualquer um de nós. Esse ato é uma forma de prestarem homenagem. O que pudermos fazer para apoiá-los, faremos."
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Ao Correio, Matheus disse que o momento é difícil para todos e que ;ninguém espera uma coisa dessas;. Também afirmou que o ato de violência que tirou a vida de Eli poderia ter acontecido com qualquer pai. "É um momento muito difícil. Ninguém espera uma coisa dessas. Toda a família tem planos. Até agora ninguém acredita no que aconteceu. Também ficamos com medo. Poderia ter sido o pai de qualquer um de nós. Esse ato é uma forma de prestarem homenagem. O que pudermos fazer para apoiá-los, faremos."
A família ficou reclusa dentro da capela durante praticamente todo o velório. Os filhos do servidor do Senado deixaram em cima do corpo uma carta de despedida. Todos muito tristes e emocionados. O último adeus ao pai de família assassinado começou por volta das 9h, na Capela 5 do cemitério.
O clima foi de muita comoção. A esposa e os filhos chegaram por volta das 14h30. Vários funcionários do colégio onde os jovens estudam e o diretor da instituição estiveram mais cedo no local. Um van do Senado Federal, deixou vários amigos no velório, por volta de 11h. Na mesma hora conhecidos e membros da comunidade do Guará também chegaram em um ônibus.
Violência
Eli foi rendido na QE 38 e teve o carro, zero-quilômetro, roubado enquanto esperava o filho sair da escola, por volta das 12h de terça-feira (2/2). Segundo testemunhas, a vítima não reagiu, mas foi atingida por um tiro no pescoço. Testemunhas chamaram o Corpo de Bombeiros, mas a vítima já estava morta quando os militares chegaram.
O carro modelo Corolla, de placa PAN-3286, foi encontrado na tarde de ontem, pela Polícia Militar, no Setor de Oficinas Sul (SOF-Sul). O suspeito conseguiu fugir após o crime e ainda não foi localizado. Na manhã de hoje, a família da vítima esteve no local onde o crime ocorreu. A esposa e os filhos levaram velas e fizeram uma oração, e depois seguiram para o cemitério, onde leram salmos e foram amparados por familiares. A mulher estava serena e falou que, apesar de tudo, espera poder cuidar dos filhos em paz. Ela também disse que Eli foi um excelente pai. O filho mais velho do casal é o mais abalado e se questiona muito sobre a tragédia. A filha está mais calma e ambos são amparados pela mãe.
O clima foi de muita comoção. A esposa e os filhos chegaram por volta das 14h30. Vários funcionários do colégio onde os jovens estudam e o diretor da instituição estiveram mais cedo no local. Um van do Senado Federal, deixou vários amigos no velório, por volta de 11h. Na mesma hora conhecidos e membros da comunidade do Guará também chegaram em um ônibus.
Violência
Eli foi rendido na QE 38 e teve o carro, zero-quilômetro, roubado enquanto esperava o filho sair da escola, por volta das 12h de terça-feira (2/2). Segundo testemunhas, a vítima não reagiu, mas foi atingida por um tiro no pescoço. Testemunhas chamaram o Corpo de Bombeiros, mas a vítima já estava morta quando os militares chegaram.
O carro modelo Corolla, de placa PAN-3286, foi encontrado na tarde de ontem, pela Polícia Militar, no Setor de Oficinas Sul (SOF-Sul). O suspeito conseguiu fugir após o crime e ainda não foi localizado. Na manhã de hoje, a família da vítima esteve no local onde o crime ocorreu. A esposa e os filhos levaram velas e fizeram uma oração, e depois seguiram para o cemitério, onde leram salmos e foram amparados por familiares. A mulher estava serena e falou que, apesar de tudo, espera poder cuidar dos filhos em paz. Ela também disse que Eli foi um excelente pai. O filho mais velho do casal é o mais abalado e se questiona muito sobre a tragédia. A filha está mais calma e ambos são amparados pela mãe.
Caminhada pela paz
O assassinato comoveu a todos os moradores do Guará e levou a população a organizar um protesto contra a violência na região. O evento, nomeado ;Caminhada pela paz no Guará;, divulgado pelo Facebook, será na manhã do próximo sábado (6/2). O ato sairá da Administração Regional do Guará, às 8h, e seguirá rumo ao 4; Batalhão da Polícia Militar, onde os presentes irão simbolizar um pedido de ajuda e cobrança por mais segurança e tem como destino final o Colégio Rogacionista, onde a vítima e a família serão homenageadas
O assassinato comoveu a todos os moradores do Guará e levou a população a organizar um protesto contra a violência na região. O evento, nomeado ;Caminhada pela paz no Guará;, divulgado pelo Facebook, será na manhã do próximo sábado (6/2). O ato sairá da Administração Regional do Guará, às 8h, e seguirá rumo ao 4; Batalhão da Polícia Militar, onde os presentes irão simbolizar um pedido de ajuda e cobrança por mais segurança e tem como destino final o Colégio Rogacionista, onde a vítima e a família serão homenageadas