;Quem quiser pode registrar reclamações pelo número 162. A ligação é gratuita.; A frase ganhou, ao longo do tempo, tamanha importância que o governo aprimorou as ferramentas da Ouvidoria ; mesmo com medidas ainda insuficientes para atender a demanda dos cidadãos. A Secretaria de Saúde desponta como o órgão da capital federal que mais recebe reclamações. No ano passado, a pasta alcançou 26.125 manifestações ; 7,85% menos que em 2014 (28.351). O índice não é indicativo de melhora no serviço. O perfil das denúncias ilustra o cenário de penúria que o brasiliense encontra diariamente na porta dos hospitais públicos. Contudo, o Executivo local enfrenta dificuldades para solucionar as questões. Cerca de 22% das denúncias são respondidas fora do prazo de 20 dias estabelecido pela Lei Distrital de Acesso à Informação n; 4.990/2012. Falta resolver cerca de 1,4 mil.
Segunda-feira é o dia líder em reclamações. O atendimento ruim ambulatoriais e de pronto-socorro despontam como as principais queixas (veja Ranking das reclamações). O Hospital de Base (HBDF) e o Hospital Regional do Gama (HRG) são as unidades que mais recebem críticas ; comumente, esses endereços recebem pacientes em busca de atendimentos de pronto-socorro, ortopedia, clínica médica e politraumas. ;São especialidades que a população mais procura. No caso do Base, o hospital é referência, por isso, a demanda é alta;, explica a ouvidora-geral da saúde, Denize Bomfim. No recorte, Plano Piloto e Gamas são as regiões administrativas que mais registram reivindicações. As denúncias presenciais aumentaram 233% em dois anos. Passaram de uma média de 18 por mês, em 2014, para cerca de 60 em 2015.
O próprio Executivo local elencou gargalos que sufocam os atendimentos: deficit de servidores, desabastecimento de insumos, ausência de informações gerenciais, entre outros. ;Quando ligam, há um descontentamento enorme. Muitas vezes, as orientações poderiam ser dadas no hospital, o que não ocorre. Falta transparência. As informações não são tratadas pelos servidores como um bem precioso. Isso dificulta a solução das demandas no tempo correto;, comenta a ouvidora.
Segunda-feira é o dia líder em reclamações. O atendimento ruim ambulatoriais e de pronto-socorro despontam como as principais queixas (veja Ranking das reclamações). O Hospital de Base (HBDF) e o Hospital Regional do Gama (HRG) são as unidades que mais recebem críticas ; comumente, esses endereços recebem pacientes em busca de atendimentos de pronto-socorro, ortopedia, clínica médica e politraumas. ;São especialidades que a população mais procura. No caso do Base, o hospital é referência, por isso, a demanda é alta;, explica a ouvidora-geral da saúde, Denize Bomfim. No recorte, Plano Piloto e Gamas são as regiões administrativas que mais registram reivindicações. As denúncias presenciais aumentaram 233% em dois anos. Passaram de uma média de 18 por mês, em 2014, para cerca de 60 em 2015.
O próprio Executivo local elencou gargalos que sufocam os atendimentos: deficit de servidores, desabastecimento de insumos, ausência de informações gerenciais, entre outros. ;Quando ligam, há um descontentamento enorme. Muitas vezes, as orientações poderiam ser dadas no hospital, o que não ocorre. Falta transparência. As informações não são tratadas pelos servidores como um bem precioso. Isso dificulta a solução das demandas no tempo correto;, comenta a ouvidora.