[SAIBAMAIS]Político é político. Não importa a vestimenta ou a ocasião. Rosso interagiu com os feirantes, cumprimentando muitos deles pelo nome. Posou para fotos em meio aos sussurros dos eleitores, que o haviam identificado, segundo eles, pela cor dos olhos e pela voz. Para as crianças, sorrisos e bênçãos ; ;Fiquem com Deus;, dizia. ;Olha, como é legal. As pessoas aqui nos tratam muito bem. Venho aqui sempre, por isso foi bem fácil identificar que o Papai Noel era o deputado.;
;Tenho certeza de que aquele é o Rogério Rosso. Ele veio aqui porque se lembrou da gente. Adorei a iniciativa;, elogiou a comerciante Maria do Socorro de Oliveira, 51 anos. Enquanto isso, o deputado falava com um menino que mora no Sol Nascente. ;Eu conheço todas as ruas de lá, sabia?; explicou. Na sequência, ouvindo o pedido de Gabriela dos Santos, 13, que queria um unicórnio, o deputado lembrou: ;Menina, esse é o mesmo nome da minha irmã;. Entregou as balas e seguiu.
;Minha experiência foi maravilhosa. Segunda-feira, a feira lotada; É sempre uma oportunidade incrível estar em Ceilândia;, contou. O deputado finalizou dizendo como é o Natal na casa dele. ;Minha família sempre comemorou discretamente, dando mais ênfase ao lado religioso do que ao consumismo. Hoje, ainda seguimos esse comportamento, com minha mulher e filhos, meus sogros e meus pais, juntos, em um jantar simples, em 24 de dezembro.;
Ajudante de Noel
O barulho do sino atraiu a meninada instantaneamente. A presidente da Fundação Athos Bulcão, Terezinha Ludovico, distribuiu uma sacola de doces e muitos abraços no Parque Ana Lídia, no Parque da Cidade. Algumas crianças faziam piquenique com os pais, enquanto outras passeavam com as babás. Elas não acreditaram em uma mulher vestida de Papai Noel. Por isso, Terezinha anunciou ser ajudante do Bom Velhinho. ;Conta o que você pediu e eu vou pedir a ele que não se esqueça;, dizia.
Rafael espera um videogame. Ana Carolina, um tablet. Larissa quer bonecas, e Henrique se preocupa com o frete de um boneco importado, detalhado na cartinha enviada ao Polo Norte. Foram quase duas horas de conversa. ;Se eu pudesse, ajudaria todas as crianças do mundo. O Natal é bonito, mas muito desigual. As caixas de presentes, diferenciando uma criança da outra, também marcam a condição financeira da família.;
Desde a escolha das guloseimas, ela se preocupava com a igualdade. ;Temos que pegar coisas que todos eles consigam ganhar, então, quero balas e pirulitos. Dá pra pegar com uma mãozada, e todos vão ficar satisfeitos;, comentou, enquanto comprava as delícias, no Setor Comercial Sul. No Natal de casa, no Lago Sul, ela chama quatro atores para entreter os dois netos. ;Fazem parte de uma companhia teatral e não recusam trabalho. Brincam com os meninos, puxam a orelha de quem não se comportou, mas são garantia de diversão;, disse, emendando: ;Mas a data serve mesmo para isso, confraternizar com as famílias. É a época de reviver a esperança e de praticar a solidariedade;.
Agradecimento: Djans Fantasias