A gestante que teve o diagnóstico confirmado para zika vírus, foi contaminada em Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal, onde mora. A informação partiu do secretário de Saúde de Goiás, Leonardo Vilela, em entrevista na capital do estado, na manhã desta quinta-feira (18). ;A gente já esperava que o vírus chegasse a Goiás em função do aumento do número de casos no país, em especial no Nordeste. O caso da gestante é o primeiro autóctone, ou seja, ela foi contaminada sem sair da cidade em que mora. Por isso, já foi pedido o bloqueio na casa em que ela mora e em um raio de 150 metros para acabar com possíveis focos do mosquito e evitar novas infecções;, afirmou ele.
O governo de Goiás confirmou o primeiro caso de zika vírus no estado, na noite desta quarta-feira (17). Uma mulher de 22 anos, grávida, foi picada pelo mosquito Aedes aegypti, causador da doença, em Santo Antônio do Descoberto, e, por causa da precária estrutura médica da região, precisou passar por um hospital público do DF. A gestação dura três meses e meio, mas, até o momento, não há confirmação de que o bebê possa sofrer de microcefalia ; quando nasce com o crânio de tamanho menor do que o normal.
A paciente diagnosticada fazia pré-natal no Posto de Saúde número 9 do município, e, após exame pedido em uma consulta de rotina, um dos médicos da unidade notou que ela apresentava sintomas agudos semelhantes aos de contagiados pelo zika vírus. Por causa da suspeita, ela foi encaminhada ao Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), referência em gravidez de risco, onde permanece internada. Hoje pela manhã, a mulher vai ser informada sobre seu estado de saúde. A ela, caberá escolher se prefere ser tratada na instituição em que está, ou se deseja ir para o Hospital Materno Infantil de Goiás.
Caso decida prosseguir com o tratamento no interior goiano, terá ajuda do governo. De acordo com Leonardo Vilela, a Secretaria de Saúde de Goiás vai arcar com as despesas da assistência de saúde, relativa à gravidez e ao tratamento da doença, à base de remédios para baixar a febre e tentar amenizar as dores. ;A confirmação do caso reforça a importância das ações da força-tarefa do Goiás contra o Aedes, projeto lançado na terça-feira passada pelo governo;, ressaltou.
No total, 30 casos de zika vírus foram notificados em Goiás até a manhã desta quinta-feira. Apenas o da grávida foi confirmado. Já os demais, que seguem em investigação, são de pessoas que podem ter contraído a doença em outros estados.
Força-tarefa
Na terça-feira (15), o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), decretou estado de emergência e anunciou a criação de um fundo com R$ 10 milhões para combater o mosquito. Na ocasião, ele também lançou o movimento Goiás contra o Aedes, que consiste em uma força-tarefa.
A Câmara Municipal de Goiânia também aprovou, em 1; votação, projeto que dobra o valor da multa a donos de imóveis com criadouros do mosquito. A infração, que variava de R$ 800 a R$ 8 mil, vai passar a girar entre R$ 1,6 mil e R$ 16 mil.
O governo de Goiás confirmou o primeiro caso de zika vírus no estado, na noite desta quarta-feira (17). Uma mulher de 22 anos, grávida, foi picada pelo mosquito Aedes aegypti, causador da doença, em Santo Antônio do Descoberto, e, por causa da precária estrutura médica da região, precisou passar por um hospital público do DF. A gestação dura três meses e meio, mas, até o momento, não há confirmação de que o bebê possa sofrer de microcefalia ; quando nasce com o crânio de tamanho menor do que o normal.
A paciente diagnosticada fazia pré-natal no Posto de Saúde número 9 do município, e, após exame pedido em uma consulta de rotina, um dos médicos da unidade notou que ela apresentava sintomas agudos semelhantes aos de contagiados pelo zika vírus. Por causa da suspeita, ela foi encaminhada ao Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), referência em gravidez de risco, onde permanece internada. Hoje pela manhã, a mulher vai ser informada sobre seu estado de saúde. A ela, caberá escolher se prefere ser tratada na instituição em que está, ou se deseja ir para o Hospital Materno Infantil de Goiás.
Caso decida prosseguir com o tratamento no interior goiano, terá ajuda do governo. De acordo com Leonardo Vilela, a Secretaria de Saúde de Goiás vai arcar com as despesas da assistência de saúde, relativa à gravidez e ao tratamento da doença, à base de remédios para baixar a febre e tentar amenizar as dores. ;A confirmação do caso reforça a importância das ações da força-tarefa do Goiás contra o Aedes, projeto lançado na terça-feira passada pelo governo;, ressaltou.
No total, 30 casos de zika vírus foram notificados em Goiás até a manhã desta quinta-feira. Apenas o da grávida foi confirmado. Já os demais, que seguem em investigação, são de pessoas que podem ter contraído a doença em outros estados.
Força-tarefa
Na terça-feira (15), o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), decretou estado de emergência e anunciou a criação de um fundo com R$ 10 milhões para combater o mosquito. Na ocasião, ele também lançou o movimento Goiás contra o Aedes, que consiste em uma força-tarefa.
A Câmara Municipal de Goiânia também aprovou, em 1; votação, projeto que dobra o valor da multa a donos de imóveis com criadouros do mosquito. A infração, que variava de R$ 800 a R$ 8 mil, vai passar a girar entre R$ 1,6 mil e R$ 16 mil.