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A fotógrafa Lainha Loiola, iniciou o "La Luna" de forma despretensiosa e, hoje, acumula fãs nas redes sociais. O projeto fotográfico surgiu com um objetivo forte e traz fotos sensuais de mulheres anônimas, mesclando fotografia e poesia. Loiola conta que apesar do projeto ter começado como uma brincadeira - ela iniciou fotografando um grupo de amigas -, a mensagem que quis passar foi bem recebida. ;Uma brincadeira que deu certo. A proposta era dar empoderamento feminino e ver o cotidiano e as paixões dessas mulheres;.
Foi assim que surgiu a ideia de unir poesia ao trabalho fotográfico, para que o público tivesse a oportunidade de conhecer aquelas mulheres e suas histórias, ;Antes de fotografar a gente senta, conversa e elas me contam sobre suas vidas;, completa Loiola.
O projeto começou no fim do ano passado, no Instagram, e ao todo têm oito modelos fotografadas. As fotos não são editadas e buscou retratar diferentes belezas. Lainha Loiola conta que não precisou procurar modelos para do projeto e também não esperava o sucesso repentino nas redes sociais. A conta do projeto chegou a acumular 10 mil seguidores, mas foi desativada após uma denúncia pelo conteúdo de nudez publicado.
A nudez como tabu é um tema recorrente nas discussões dos brasilienses. Em setembro, houve a campanha #MamilosLivres espalhar cartazes pelas ruas de Brasília. Lainha Loiola concorda que é preciso falar sobre o tema. ;Parece que o mamilo é proibido. Como se não existisse. É o nosso corpo e devemos trabalhar com isso de maneira natural. Falamos de liberdade hoje, mas na verdade não existe essa liberdade. Vamos lutar contra esse tabu, né?;.
A fotógrafa que desabafou na internet sobre o ocorrido retomou o projeto com uma nova conta esse ano, que já tem mais de 3 mil seguidores, e levará o projeto para exposição, que acontece na Fnac Brasília, de 12 a 26 de dezembro.