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Cidades

Secretaria de Saúde descarta zika em caso de microcefalia investigado

A pasta informou que investigará outros seis casos ocorridos no DF neste semestre, entre eles, o de uma criança nascida no Hospital Anchieta, no último domingo (6/12)

A Secretaria de Saúde do DF descartou, em nota divulgada nesta segunda-feira (7/12), a associação do zika vírus ao único caso de microcefalia investigado, em um bebê nascido em 4 de outubro. A pasta informou também que, desde julho, sete casos da doença na capital foram reportados ao Serviço de Vigilância Epidemiológica (SVE). O último deles, o de um menino nascido no último domingo (6/12), no Hospital Anchieta, em Taguatinga.

As ocorrências serão investigadas de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde para confirmar o diagnóstico de microcefalia e descobrir se algum deles tem relação com o zika. A Secretaria não estipulou prazo para a conclusão da análise.

;O Distrito Federal não teve nenhum caso de zika vírus. Os dois únicos foram importados. Foram contraídos em Teresina e Salvador;, disse o subsecretário de Vigilância de Saúde, Tiago Coelho. Ele afirmou também que a população do DF não tem motivos para se preocupar, no momento. ;Não tivemos nenhuma epidemia de zika vírus no Distrito Federal;, salientou o gestor, ao destacar a importância do combate ao mosquito transmissor do vírus, o aedes aegypti ; o mesmo da dengue e da chikungunya.

Segundo o novo critério do Ministério de Saúde, entre 37 e 42 semanas, se o bebê nascer com o diâmetro perímetro encefálico igual ou menor que 32 cm, a situação é levada em consideração.

Quando o recém-nascido passa pelo canal uterino, em parto normal, há um achatamento cranioencefálico, procedimento comum. Quando uma criança nasce com 31 cm, por exemplo, o crânio pode naturalmente alcançar 34 cm dentro de 24 a 48 horas. É necessário, portanto, ter cautela antes da confirmação de qualquer diagnóstico.