A corrida eleitoral pela presidência da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal durou apenas 25 dias. Mas a disputa pelo comando da instituição, que reúne mais de 50 mil profissionais, foi intensa. Amanhã, será escolhido o novo representante da entidade, que, além de defender os interesses da categoria, tem tradição de encabeçar lutas em prol da sociedade. Os três candidatos que concorrem ao cargo pediram votos em tribunais, fóruns, eventos, e, claro, pelas redes sociais. Apoiadores das chapas brigaram, literalmente, pelos votos: o clima de tensão ficou tão acirrado que advogados saíram no tapa durante um debate realizado na Universidade de Brasília (UnB), na semana passada.
Em entrevista ao Correio, os candidatos ao posto falaram sobre a defesa das prerrogativas da categoria e sobre o papel da OAB. Juliano Costa Couto, atual secretário-geral adjunto da entidade, encabeça a chapa Somos mais Ordem e é o concorrente da situação. Com forte discurso de oposição, disputam Délio Lins e Silva Júnior, da chapa Pró-Advogado, e Paulo Roque, do grupo Ordem Independente. Na conversa com a reportagem, eles analisaram a situação atual da entidade, falaram sobre a qualidade do ensino jurídico no Distrito Federal, descreveram os transtornos causados pela greve do Judiciário e apresentaram propostas para a OAB.
Por que o senhor quer comandar a OAB?
Délio Lins e Silva Júnior: Como criminalista e advogado atuante, há muito tempo, sinto os efeitos do desrespeito à advocacia nos tribunais, delegacias e repartições públicas. Exerci o cargo de conselheiro da OAB-DF, presidindo duas comissões, a de advogado jovem e de honorários, e percebi a importância de realizar trabalhos em prol dos advogados, principalmente os iniciantes. Sinto-me preparado, com meus colegas de chapa, para o desafio de comandar a Ordem.
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