O aposentado Marcos Saldanha Ventura, 70 anos, mora no bloco M da 711 Norte e usa um concentrador de ar para respirar. Quando há picos de energia, o aparelho começa a apitar. Marcos decidiu desligar para não queimar e perder a máquina. ;Ontem, ele não parava de fazer o barulho. Agora, utilizo cilindros para respirar. Cada um custa R$ 40 e dura, em média, quatro horas;, relata. Ele mora com a esposa, que tem problema na coluna, no terceiro andar e os dois não podem descer as escadas. ;Não temos como sair e tenho medo de acabar o cilindro;, define. Em Taguatinga Norte moradores também relatam picos e falta de energia. ;Há uma semana, a luz cai todos os dias. Na quarta-feira, ficamos mais de duas horas sem, no meio da tarde;, explicou o estudante Bruno Vaz, 21 anos.